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A música conecta

Os maiores produtores do mundo se renderam a Tim Green.

Por Alan Medeiros em Entrevistas 10.02.2015

Transitando com harmonia entre o House o Techno, Tim Green é aquele tipo de produtor que dita tendências e mostra novos caminhos no universo da música eletrônica. Suas produção pode ser um Techno quente ou um Deep House com classe, a qualidade, essa sim, sempre se faz presente. Em nossa sessão de entrevista On Air, poucas vezes recebemos um artista tão antenado e organizado em suas respostas. O resultado, você confere abaixo. Uma entrevista exclusiva com Tim Green.

1 – Olá Tim, obrigado por falar conosco. Em sua biografia, você diz que seu trabalho é marcado pela criatividade, ousadia e diversão. Como manter uma bela identidade, passeando pelas produções do Techno ao House?

Estou feliz de falar com vocês nesta entrevista, muito obrigado!

Sim, eu gosto de ter este tipo de identidade, principalmente porque sempre foi o meu objetivo. Para continuar a ser criativo, ousado e ter um nível de diversão também, basta manter isso em mente sempre quando crio músicas e toco como DJ-ing, eu acho que é o melhor para mim.

2 – Em 2008, lançamentos como a track “Revox” o deram uma excelente visibilidade no mundo da música, somado a suportes importantes levaram você a um grupo de elite de produtores. Existe algum momento que você considera o ponto de virada em sua carreira ou ela seguiu uma linha uniforme de amadurecimento?

Eu acho que definitivamente que tudo mudou com as minhas músicas “Revox” e “Mr Dry”… foi o primeiro grande empurrão para mim. Então, depois teve as minhas faixas “Old Sunshine” e “Lone Time”, que provavelmente me ajudaram muito.

3 – A lista de grandes nomes da música eletrônica que já deram suporte a suas tracks é extensa. Entre tantos nomes importantes, existe algum que você considera mais especial ou emocionante?

Sempre é bom saber que as pessoas estão tocando as minhas músicas e dando suporte. Mas a diversidade é sempre algo que deixa feliz. Então, sobre os anos que eu fui recebendo grandes supordes de DJs como Sven Vath, Richie Hawtin, Ricardo Villalobos, Loco Dice, Mandy, Booka Shade, Luciano: tem sido incrível. E também agora novos suportes como Ame, Todd Terje, Ryan Crosson, Droog, Maceo Plex etc.. é muito agradável para mim. Feliz que eu posso apelar para uma ampla variedade de DJs.

4 – A tecnologia é uma grande aliada dos produtores de música eletrônica. Ao mesmo tempo que ela facilita e corta caminhos ela abre espaço para que uma música de “menos qualidade” seja feita e chegue as pistas. Como é a sua rotina de produção e quais programas você usa?

A alma do meu estúdio é Logic Pro. Eu tenho usado ele desde a versão 6, quando era apenas Emagic e não Apple. Eu sempre me senti mais confortável com ele. Eu sempre tocava guitarra e outros instrumentos musicais. Então, eu sempre estive com equipamentos de hardware e software. Desde que eu produzo música eletrônica eu tenho softwares, seqüenciadores e plug ins etc … Assim, ao longo dos anos, tenho construído meu estúdio com sempre mais e mais, ele esta equilibrado entre analógico e o digital. Atualmente tenho 6 outboard synths, 3 modern, 3 vintage. Vários compressores, drums, machines etc etc …. Mas eu levo um longo tempo para escolher o que comprar e adicionar ao meu estúdio.

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5- Essa é uma pergunta que particularmente eu gosto muito de fazer aos meus entrevistados de fora do Brasil. De uns anos pra cá, a cena brasileira evoluiu muito e temos jogado grandes nomes para tours na Europa e em grandes festivais. Hoje, existe algum artista brasileiro que chama sua atenção?

Sim primeira pessoa que vem à mente é Renato Ratier! Sua produção está realmente grande agora e estou sempre disposto a ouvir o que ele está fazendo.

6 – Nos últimos 5 anos, sua música o levou a tours pelos 4 cantos do mundo. Entre tantos lugares e pessoas maravilhosas, você poderia citar alguma gig inesquecível?

Em primeiro lugar eu penso sempre no clube Womb em Tóquio, no Japão! É um dos meus países favoritos para visitar, e um dos meus clubes favoritos para visitar também. Em seguida, mais recentemente, um par de vezes que tive sorte de tocar e visitar foi Reykjavik, na Islândia. Eu acho que esses dois lugares são os que me atraem, e obviamente, a Inglaterra, que eu amo quando viajar para lá!

7 – Para finalizar. O que vem por aí em 2015? Quais serão os próximos labels a receber o seu talento e por onde vai passar suas apresentações?

Bem, eu tenho toda uma carga de novas músicas que eu acabei de terminar, além de trabalhar em mais faixas como nós falamos! Não sei em qual label eles vão sair ainda, mas eu vou voltar a fazer mais faixas ainda. Além disso, voltando ao Techno um pouco também. Também estou trabalhando em mixar o próximo Get Physical Body Language CD! Que também será lançado ainda este ano!

Links:

https://www.facebook.com/TimGreenMusic
http://www.twitter.com/TimGreen_TG
https://www.soundcloud.com/timgreen

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