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A música conecta

Liderada por Solomun, Diynamic protagoniza grande noite no Warung

Por Alan Medeiros em Reviews 09.05.2016

Apesar do line up sem novidades em relação ao ano passado e a perda do título de “festival” na festa, a tradicional noite da gravadora alemã Diynamic no Warung, superou as expectativas e mostrou que Solomun e seu time realmente possuem uma conexão acima da média com o club da Praia Brava.

Tradicionalmente, os eventos da Diynamic no Templo entram para o hall das festas mais concorridas do ano. Os lotes se esgotam em uma velocidade maior do que nas demais festas e o clima pré evento é diferente. Há, de fato, uma mística envolvendo os artistas da gravadora e a história recente do club da Praia Brava. Dessa vez não foi diferente, liderada por Solomun, a Diynamic assinou mais uma noite emblemática no Warung, com pista quente a sets inspirados.

H.O.S.H | Ao lado de Solomun, Holger Behn é o nome com mais experiência no assunto Warung, dentro do time da Diynamic. Talvez por isso atualmente, ele possa desempenhar um papel de camaleão. Em 2014, H.O.S.H foi o encarregado de fechar o Inside, dessa vez cumpriu desempenhou bem seu papel, ao ser – novamente – escalado para ser o primeiro artista do label a tocar no Garden.

Kollektiv Turmstrasse | Christian Hilscher e Nico Plagemann formam o duo Kollektiv Turmstrasse. Ano passado, eles estrearam no Warung na mesma semana do lançamento do EP Sry I’m Late, que entre outras duas faixas, trouxe “Sorry I’m Late”, um dos principais hits de deep house de 2015. Esse ano mais uma vez eles desempenharam um bom live, que antecedeu bem a apresentação do duo Adriatique

Adriatique | Com uma enorme base de fãs no Brasil, Adrian Schweizer e Adrian Shala chegaram ao país sob grande expectativa, dividindo as atenções até mesmo com o chefão Solomun. O set no Garden foi menos intenso e mais melódico em relação ao ano passado. Se comparado a atmosfera intensa que Solomun impôs no Inside, é possível dizer que a proposta dos Adrians funcionou, já que o segundo stage do club se tornou um bom lugar para quem buscava um clima mais “leve” na noite.

Karmon | Um dos primeiros nomes da Diynamic a conquistar o sucesso no Brasil, Karmon é um artista com histórico interessante de parcerias com produtores brasileiros – Fabo e Alex Justino já colaboraram com o artista. Esse ano, a exemplo de 2015, Karmon entregou um set mais forte ao pistão do templo, fazendo com que a plateia já dançasse mais animada mesmo no início da noite.

Stimming | A peça mais genial e fora da curva no time da Diynamic tem nome e sobrenome. Martin Stimming é um artista com tamanha identidade, que poderia ser facilmente reconhecido em um line up com outros 100 artistas. Dessa vez, às vésperas do lançamento de seu novo álbum, Stimming entregou um live que pode ser definido como uma mistura de presente e passado. O alemão executou faixas do novo trabalho em grande performance – “Prepare” e “For my better half” são bons exemplos – somadas a grandes clássicos de seu repertório como “Song for Isabelle” e “Melodica”. Um espetáculo, mais uma vez.

Solomun | Poucas vezes Solomun teve tanto tempo para contar uma história no pistão do Warung, como teve esse ano. Com um set de 5 horas previsto, o boss label da Diynamic teve a pista na mão do primeiro ao último minuto. Usou pouco de seus clássicos, muito dos recentes lançamentos da gravadora e diversas faixas intensas de techno e tech house. Há muito não se via uma pista tão enérgica como nessa ocasião. Ponto para ele, que deixou o Warung fortalecendo o nome seu e de sua gravadora junto ao público.

E como as semanas passando rápido não é mesmo? Já estamos em semana de Warung – ainda bem. Dessa vez, quem irá comandar a noite serão duas gravadoras. No Garden, teremos a festa dos 10 anos da Kaluki, com as estreias de Richy Ahmed e wAFF. No Inside, o retorno tão esperado do time da maeve, com Mano Le Tough, Baikal e The Drifter. Estaremos lá mais uma vez.

A música conecta as pessoas!

Fotos por: Gustavo Remor

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