“Unir o melhor da house music com sua paixão pelo groove”. O lema de Majoness é claro, sua missão é inspirar através de suas seleções, trazendo inovação e um frescor a mais para o cenário nacional e internacional da Dance Music. Seja no backstage ou diante das cabines e dos estúdios, Raphael Carneiro tem ganhado os olhares de labels e festivais nacionais e internacionais, com presença já registrada em palcos do Woodstock69, PIV Boat, ADE, Madeiro Beach Club, D-Edge e Anzu Club. Com um toque original na formatação de sua assinatura sonora, Majoness se destaca por conectar a multiculturalidade tanto para sua identidade musical como também para suas produções de conteúdo, trazendo um pouco de suas vivências em países como Holanda, Estados Unidos e o próprio Brasil. Agora, após o lançamento de seu novo EP I Wanna Get Lost, que saiu pela Miniclub, Majoness se prepara para mais uma estreia que certamente ficará marcada em sua jornada musical.
O artista foi o primeiro brasileiro a gravar um set no Alaska, com um visual deslumbrante das paisagens gélidas do estado norte-americano. Munido de um repertório formado em grande parte por músicas originais, o projeto audiovisual foi dirigido por Matheus Zingano com direção fotográfica de Thiago Caduro e produção de Tatyana Falco, o material sintetiza a essência musical e cultural de Majoness, fundindo a seleção musical sofisticada com os visuais de tirar o fôlego. O vídeo tem lançamento marcado para o dia 03 de maio, via YouTube, diretamente no canal do artista.
Enquanto aguardamos o lançamento do set especial do artista, convidamos você a conhecer um pouco mais da carreira de Majoness aqui na nossa coluna 15 to understand:
Quando a música virou mais que um hobby para você?
Com 18 anos, eu comecei a fazer eventos e tocar neles na época era a BUON GIORNO, depois Apenkooi e DGTL. Na época, eu focava mais nos eventos, até que em 2015 decidi que iria parar por um tempo e entrar numa imersão na música e me desenvolver na produção musical.
Você se enxerga produzindo, tocando e viajando com a música até o fim de sua vida?
Sim, com certeza, já me dedico a isso há mais da metade dela… rs
Qual o maior desafio que a música já te trouxe?
O desafio vai ser infinito, a música não tem limite… você já viu algum maestro jovem?
A indústria da música vive um momento saudável?
Acredito que é um momento único de transformação, muitos artistas novos surgindo com alta qualidade.
Fale um pouco sobre o que você considera mais relevante: uma grande ideia ou uma rotina disciplinada de trabalho?
Com certeza uma rotina disciplinada e saudável, equilíbrio é tudo.
Qual é o momento ou conquista mais importante da sua carreira até aqui?
Acredito que até agora foi ter lançado em um dos maiores e mais respeitados label do mundo, “do not sleep”, com collab do meu irmão Prunk, e com certeza ter tocado no PiV Boat que é um dos maiores label atualmente, sendo o primeiro brasileiro.
O que torna um set realmente inesquecível para o artista e para o público?
Uma bela história construída. Com começo, meio e fim… como o João Lee me disse uma vez: um set é uma redação.
Como encontrar o equilíbrio entre autenticidade e as tendências da indústria?
Identidade musical é tudo, você sabe de quem é pelo samples ou derivados, vale manter sempre alguma coisa que lembre você em todas as músicas.
Qual a sua impressão sobre o futuro da música eletrônica?
Cada vez mais forte, principalmente no Brasil.
Como você descreve a jornada de evolução de seus trabalhos na música do mais antigo ao mais atual?
Uma jornada turbulenta com muitas mudanças e aprendizado…
Como você vê a relação entre sua identidade pessoal e sua identidade como artista?
Realmente a mesma pessoa, quem me conhece sabe que o Majoness e Raphael é uma coisa só.
Qual aspecto da cena você escolheria mudar ou transformar por completo atualmente?
A falta de apoio e reconhecimento para os artistas nacionais.
Qual a mensagem principal que você busca transmitir com sua música?
Felicidade em forma de groove.
Como você lida com os altos e baixos emocionais que podem vir com a vida de um artista?
Nada é fácil e nada vai ser fácil, acreditar em Deus, rezar e fazer o bem! Você vai chegar lá e não vai ser do dia para noite, tenha paciência e resiliência.
Qual é a importância da colaboração com outros músicos em sua criatividade?
Muito importante pois sempre acaba acrescentando muito para a música e em aprendizado também porque cada produtor usa técnicas e plugins diferentes e isso só acrescenta.
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A música conecta.