Formada em 1967 por Edgar Froese (tecladista falecido em 2015), a Tangerine Dream é considerada o grande elo entre o rock progressivo a música eletrônica no século passado e teve uma história marcada por diferentes fases.
A primeira, entre 69 e 73, reflete uma forte influência do trabalho do Pink Floyd. A segunda, 74 a 82, é lembrada pelos fãs como período de principal transição sonora do projeto, com teclados, sintetizadores e sequenciadores sendo usados de maneira própria. Phaedra, lançado 1974, é tido como uma das principais (se não a principal) obra prima da banda – ainda nesse período, em 78, eles lançaram Cyclone, único álbum da discografia com vocais.
https://www.youtube.com/watch?v=Qae7k321nVo&t=144s
Durante o começo dos anos 80, Edgar conduziu sua banda para mais uma guinada, dessa vez rumo a Hollywood, num breve período bem sucedido de produções para trilhas sonoras no cinema americano; De 83 em diante, veio uma fase mais comercial da banda, com linguagem direta e canções com apelo mais pop. Hyperborea, Optical Race e Mars Polaris são alguns dos álbuns de sucesso desse período.
https://www.youtube.com/watch?v=ImHOSOML4Gk
Assim com o Kraftwerk, outro grande expoente histórico do século passado no estilo, a constante mudança de integrantes no quadro da banda é uma característica importante na história da Tangerine Dream e nos ajuda a entender essa sucessão de transformações sofridas ao longo dos anos. No comando fonográfico, várias trocas aconteceram também: ao todo, 8 gravadoras trabalharam com a banda, entre elas Virgin Records, Private Music e Sequel/Castle.
O som futurista dos Tangerine Dream influenciou várias e gerações e até hoje é lembrado pela singularidade absoluta que carregava em suas produções. Mesmo com o passar das décadas, uma magia realmente especial permanece na banda e Quantum Gate, álbum lançado esse ano, comprova tal teoria. Não deixe de ouvir:
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