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A música conecta

Bruna Calegari relembra 5 momentos marcantes do BRMC até aqui:

Por Alan Medeiros em Top 5 Alataj 20.04.2018

O BRMC se prepara para uma edição especial em 2018, com diversas novidades e muitos profissionais interessantes envolvidos na programação – Marcos Valle, Fernanda Abreu, Eli Iwasa e L_cio são apenas alguns dos já anunciados. Durante 4 dias grande parte dos principais players do mercado se encontra para participação de debates, workshops e, claro, muito networking.

Mas, o que exatamente faz de uma conferência como essa um evento tão especial? A resposta está na ponta da língua! São os momentos vivenciados, experiências adquiridas e os contatos, sejam eles profissionais ou pessoais. Pensando nisso, convidamos Bruna Calegari (relembre nossa entrevista com ela aqui), uma das pessoas chaves para o sucesso do BRMC nos últimos anos, para lembrar de 5 momentos marcantes da conferência. Clima nostálgico e ansiedade batendo forte:

Keynote com Peter Hook em 2015 | O mastermind por trás do Joy Division e New Order abriu a caixa preta e falou sobre as desavenças que aconteceram nas bandas; as eternas dificuldades em se progredir no cenário musical, especialmente quando o mercado espera muito de você; amizades que são desfeitas por culpa de dinheiro e poder… Foi realmente uma visão “insider” do colapso da carreira de um dos maiores nomes da música mundial.

Q&A com Juarez Petrillom em 2015 | Eu fui a moderadora do Q&A para o Juarez e confesso que não estava preparada para tanta curiosidade do público a respeito do festival Universo Paralello. As pessoas da plateia eram carinhas totalmente novas, super interessadas em saber sobre a jornada daquele homem que faz um dos maiores festivais do Brasil há mais de 20 anos. A atividade rolou logo depois do lançamento do filme Paraísos Artificiais então também teve bastante polêmica! E Alok, filho de Juarez ainda nos primeiros estágios da fama, assistia e participava da primeira fileira. O momento em que o pai confessou que não curtia muito o estilo que o filho tocava foi engraçado. Juarez é fidelíssimo ao Psy-Trance, como toda a comunidade fã do estilo [risos].

Encerramento 2017 com Mumbaata e Live Motel | No topo do Museu de Arte do Rio (MAR) uma mistura boa de boogie e house com um pôr do sol maravilhoso tingido de laranja e rosa: era o cenário para o encerramento perfeito da conferência. Todos os convidados e participantes interagindo, tomando um drink e relaxando após 4 dias de conteúdo.

O furacão que não veio, em 2015 | No dia da festa do D-Edge e DOC Records, que aconteceria no rooftop do Hotel Pestana em Copacabana, a defesa civil disparou um alerta de tufão no Rio de Janeiro. A festa, então, foi transferida para o lobby do hotel. No fim das contas, nem choveu! Uma ilustração perfeita da loucura que é produzir eventos e precisar tomar decisões importantes sobre a diversão dos outros.

O som de Manaus, em 2013 (ponto de vista pessoal) | Pessoalmente, uma das histórias que mudou minha forma de enxergar movimentações culturais foi contada em um RMC Manaus, em 2013. Um radialista, cujo nome não me recordo, contou sobre um vôo da Air France que, nos anos 90, partia de Paris para Miami e fazia escala em Manaus, e o piloto apaixonado por música fazia leva-e-traz de discos europeus de disco/house e americanos de miami bass. Esta única interferência foi suficiente para que Manaus tivesse um club referência em música eletrônica na década de 90, com músicas que pouquíssimos DJs no Brasil tinham acesso! Incrível.

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