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A música conecta

5 DJs brasileiros que são como os vinhos: melhores a cada dia que passa

Por Alan Medeiros em Top 5 Alataj 15.08.2017

Desde pequeno a gente ouve que o vinho quanto mais velho for, melhor. Tal senso popular é tão forte que a frase passou a ser replicada em outros meios e claro que com a música eletrônica não foi diferente. Mas, de fato, é verdade: alguns artistas brasileiros parecem incorporar a experiência oferecida com o passar dos anos com tamanha sabedoria, que se assemelham a vinhos antigos colhidos em safras valiosas.

Basta olhar para as nossas pistas e você perceberá que a lista de nomes experientes colocando muito novinho no chinelo é vasta. Pensando neles, nós encaramos o ingrato desafio de selecionar 5 desses DJs, não com o objetivo de desmerecer, nem os mais novos, nem outros artistas experientes, mas sim de dar valor a estes profissionais que seguem firme e fortes encarando com muita energia os grandes desafios impostos pelo nosso mercado. Aproveite o tema da matéria, selecione um bom vinho e curta essa lista conosco:

Leo Janeiro | Residente de projetos como Warung e Beehive, nome forte do aclamado RMC. Leo Janeiro é um carioca que leva a cidade maravilhosa em seu nome e a boa música por onde passa. Justificando sua posição nessa matéria, Leo fez de 2017 um dos anos mais produtivos da sua carreira, com ótimos lançamentos e agenda agitada no Brasil e na Europa.

DJ Marky | Impossível criar uma lista sobre DJing no Brasil e não citar esse cara. Marky segue sendo sinônimo da boa dance music produzida no Brasil mesmo após anos de incansáveis transformações do mercado. Esse ano ele lançou seu Influences Vol.2 e manteve uma respeitada sequência de gigs no exterior.

Renato Cohen | Mais um medalhão da música eletrônica brasileira que não poderia ficar de fora dessa lista. Renato não só acompanhou de perto, como fez parte de praticamente tudo o que houve de mais relevante na formação da cena house/techno no Brasil. Esse ano ele se mostrou ativo em diferentes movimentos ligados a eletrônica, apresentou uma nova festa em São Paulo e manteve uma representativa base de fãs fieis.

Aninha | Não é atoa que Aninha é chamada de rainha. A residente do Warung é seguida por um grupo de admiradores de diferentes idades e gerações e é um dos maiores (se não o maior) símbolo da palavra residência dentro do Warung Beach Club. Ela intensificou os lançamentos de seu selo em 2017 e se juntou ao núcleo Seas em Balneário Camboriú, mostrando que ainda tem sede por novos desafios.

Rods Novaes | Fora do famigerado eixo Sul/São Paulo, Rods Novaes presta um incansável trabalho para a cena house/techno brasileira ao comandar seu selo Not For Us com excelente curadoria e reinventar a cena de Cuiabá com o Vozz. Além dessas duas frentes, Rods mostra um feeling apurado para discotecagem que fica nítido em seu radioshow pessoal Feel My Secrets, lançado esse ano.

A música conecta as pessoas! 

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