Skip to content
A música conecta

Uma referência na cena underground de SC

Por Alan Medeiros em Troally 06.10.2014

Quando os maiores nomes do Techno mundial são anunciados no Warung Beach Club, o público imediatamente clama por Danee no warm up. Isso por que, o catarinense entendeu perfeitamente o que os techneiros procuram ao começar da noite, um som sério e muito técnico. Danee é sem dúvidas, um dos nomes mais respeitados e admirados pelo público catarinense que convive diariamente com a música eletrônica. Hoje, ele é o nosso 5º convidado para uma entrevista e podcast na Troally.

1. Bom, para começar, conta pra gente um pouco sobre o que vem por aí nesse final de ano e alguns planos para o Verão 2015.

O ano de 2014 tem sido realmente muito especial, muitas pessoas legais tem se aproximado, buscando conhecer um pouco mais sobre mim e o trabalho que venho realizando, meço muito isso pela minha fã page e pelo meu soundcloud, que são base estatísticas muito boas e a confirmação disso vem durante/depois as minhas apresentações ou quando saio pra curtir um som com amigos, muitas pessoas mandam mensagens, me param pra conversar, elogiar e falar sobre algum set em especial que tenham presenciado ou ouvido em suas casas, e tudo isso tem sido muito gratificante. Esse final do ano ainda vou participar de duas das principais festas do calendário brasileiro de música eletrônica, a Tribaltech Reborn agora em outubro em Curitiba, e o aniversário de 12 anos do Warung Beach Club, na festa do dia 15 de novembro.

Já para o verão de 2015, pretendo me manter nesse ritmo, mas sei que por ser um dj local e morar numa cidade turística, é muito mais difícil manter a quantidade e qualidade de gigs por causa do grande número de festas e DJs que as casas da região trazem para compor seus line ups, sem contar que cada casa já conta com seu time de residentes, o que torna mais difícil manter uma regularidade, mas serve também para pensar no ano que inicia e as metas que pretendo alcançar. Acho que tenho relações bem sólidas com a cena local para conseguir me manter e continuar crescendo durante o ano.

2. O que ou quem são suas inspirações na hora de subir ao palco?

Sou um pouco ambivalente para certas coisas, gosto da sobriedade do John Digweed, da sua concentração, mixagens longas, a história que ele cria, é sempre muito especial ver ele tocar e gosto muito do Sven Vath também, pela energia e a conexão que ele estabelece com a pista durante todo o set, são dois caras que tenho como exemplo, como inspiração e referencia musical na hora de me apresentar.

3. Como você escolheu as tracks para esse mix? Tem sido mais o que você anda tocando ou escutando em casa? Ou os dois?

Os dois. Resolvi pegar algumas tracks que ainda não tive oportunidade de tocar esse ano, as duas últimas são de coisas que gosto de ouvir em casa, mas poderia ser facilmente um set feito num club. Tem algumas coisas misturadas de tech-house e techno, uma construção bem descompromissada, me senti muito a vontade de fazer o set.

4. Na sua opinião, o que difere um bom DJ do resto do bolo?

Amor, dedicação e paciência no que faz. Tem sido cada vez mais fácil identificar quem está ali pela música, e quem está ali surfando na onda.

Espero que tenham gostado do set e da entrevista, obrigado pelo convite, e parabéns pelo sucesso de vocês!


 

 

A MÚSICA CONECTA 2012 2024