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A música conecta

Raio-x | Levels Sunset

Por Elena Beatriz em Socials 11.07.2025

Criada em 2014 por um grupo de amigos, a Levels nasceu com uma proposta clara: trazer para Porto Alegre a energia e o nível de curadoria que vivenciaram em outras grandes festas pelo Brasil. De lá pra cá, a marca evoluiu de maneira consistente, tornando-se uma das principais referências da música eletrônica no país, reunindo coerência e persistência nas próprias convicções e fidelização de público. Foi assim que a Levels deixou de ser um simples evento para criar um movimento próprio.

Neste sábado, 12 de julho, a Levels celebra 11 anos de existência com uma edição especial na ADVB/RS, reunindo Adana Twins, Matthias Meyer, Diogo Accioly, L_cio, Lapax e MeMachine. Um lineup que honra a essência da marca: unir artistas consagrados a vozes relevantes da cena nacional, tudo isso tendo como cenário o belíssimo pôr do sol da cidade.

A seguir, reunimos quatro aspectos que explicam por que a Levels é um dos projetos mais relevantes da cena eletrônica nacional.

Um legado real para a cena de Porto Alegre

Desde a primeira edição, a Levels ajudou a moldar a percepção sobre como as festas de música eletrônica eram pensadas e consumidas na capital gaúcha. Trouxe uma proposta diurna, apostou em locações abertas com paisagens marcantes e em uma curadoria autoral, quando a maioria dos eventos locais ainda girava em torno de sonoridades apenas comerciais ou centradas em poucos nomes.

Além disso, investiu em estrutura, ambientação e comunicação com identidade própria. Com isso, não só preencheu uma lacuna, como influenciou diretamente a criação de novas festas e coletivos na cidade, fortalecendo a cena local de forma contínua e estruturada.

Conexão genuína com o público

A relação entre a festa e seus frequentadores é um dos pontos mais fortes do projeto. A Levels construiu uma comunidade que confia na curadoria, se envolve com o evento, com as experiências proporcionadas, que volta pra casa com a sensação de ter vivido algo irrepetível e retorna edição após edição. Existe ali uma espécie de pacto afetivo, difícil de explicar e impossível de copiar.

Essa conexão criada não depende dos nomes expostos no lineup, ela foi construída com tempo, entrega e consistência. O público da Levels entende que o evento vai além da soma de atrações: é sobre o ambiente, o som, o timing e a forma como tudo é estruturado. Há um entendimento mútuo entre quem está na organização e quem está na pista, e isso torna a experiência mais fluida, mais verdadeira, o que torna cada edição parte das boas memórias de quem frequenta.

É assim que o slogan “Spread the love, Spread the music” se traduz de forma concreta: em uma comunidade que dança, aprende e compartilha algo que vai muito além da música.

Curadoria corajosa e consistente 

Um dos maiores trunfos da Levels é seu faro para artistas que estão redesenhando a música eletrônica mundo afora. A festa já recebeu de Nastia a Bonobo, Rodriguez Jr. a Ryan Elliott, além de nomes como DJ Tennis, D-Nox, Henrik Schwarz, Gerd Janson e muitos outros que dispensam apresentações. É uma curadoria que se prende à capacidade de provocar, no melhor sentido da palavra, seja por meio da emoção, da catarse ou da surpresa. 

Sunset como marca registrada

A decisão de realizar a festa durante o entardecer é uma das marcas registradas da Levels. Desde a primeira edição, o evento ocorre em locações estratégicas, na maioria das vezes à beira do Rio Guaíba. Isso criou uma identidade visual e sensorial própria para a marca, com registros marcantes de pistas abertas, luz natural e viradas de tarde para noite que já se tornaram parte fundamental da experiência, integrando o cenário ao que acontece na pista. 

A MÚSICA CONECTA 2012 2025