“A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades”. Essa frase de Maxwell Maltz diz muito sobre o momento atual, onde estamos diante de um mar de incertezas e com muitas batalhas para vencer diariamente. É uma realidade para muita gente, e também foi para Ricardo Hingst, o HNGT, produtor catarinense que se viu diante de vários desafios pessoais e encontrou na música — mais precisamente na produção dela — um caminho para seguir de forma positiva.
Durante os meses de pandemia, focou 100% de seus esforços no estudo de produção musical para lançar, há algumas semanas, seu primeiro EP, Self Control, pela Createch, nova gravadora de tarter. Ele alcançou maturidade sonora de forma bem rápida e isso comprova-se agora com seu segundo lançamento, Black Hole [compre no Beatport], desta vez assinado pela Neu Gravity, label com raízes fincadas no Techno que já lançou MISIGII e vince weyn, além de outro brasileiro: Melgazzo.
Agora recebendo mais um brazuca no catálogo, HNGT apresenta seu disco de duas faixas que saiu oficialmente no dia 5 de abril, carregando novamente o peso do Techno, com forte presença de synths e linhas de baixo rasgadas — inclusive, já recebeu o suporte de Victor Ruiz recentemente em uma live [veja aqui aos 29 mins]. Mais detalhes você confere pelas palavras de Ricardo (e escuta) logo abaixo:
HNGT
Dark Matter | A ideia do EP era criar algo com uma sonoridade forte que lembrasse algo cósmico, sinto que aos poucos estou chegando na identidade que quero atingir. Então Dark Matter tem uma pegada mais hipnótica, um groove abafado e um drop bem poderoso, não deixando de lado uma melodia que passa uma vibe irada, particularmente minha preferida.
Black Hole | Na Black Hole criei algo mais melódico, onde o build up te leva para viajar para um outro lugar. A bateria também é bem presente e forte e o drop tão enérgico quanto.
A música conecta.