A moda e a música eletrônica estão intimamente ligadas. Há muitas décadas passamos por várias tendências de moda no geral que perpassam a Dance Music — influenciando até mesmo desfiles de grifes como Givenchy, Dior Homme e House of Holland — e mais ainda, quando chegamos nos nichos. Seja a cultura kandi, colorida e pomposa do P.L.U.R, seja o armageddon BDSM berlinense, seja o multicolorismo psicodélico ou a montação da House e da Disco que traz tanto suas próprias inovações quanto seus próprios revivals de tempos em tempos.
Muitas vezes enfrentamos, entretanto, um dilema que se perdura no meio do suadeiro da pista de dança: está confortável estar bonite? Dá pra usar o lookinho mais vezes? Vou precisar de um quiroprata ao fim disso tudo? São questões que aparecem no geral, principalmente para as mulheres. A marca carioca Panuh chegou para resolver isso de maneira democrática a partir de alguns pilares fundamentais que agradam a qualquer clubber que se preze como clubber.
Conforto aliado ao design
Para que a gente tenha durabilidade nas várias horas de rolê, o conforto é importante e isso não precisa anular a estética. A Panuh apresenta diferentes peças — vestidos, vestes, bermudas, calças, cardigans, camisetas e mais — seguindo uma linha estética minimalista e assimétrica, fazendo uso de cores neutras para agradar a gregos e troianos.
Peças atemporais
A marca, que viajou nos últimos anos em busca de influências e referências (principalmente para Londres) incorporou o conceito de globe trotter para a criação das suas coleções. Isso significa que as peças são feitas para serem usadas em qualquer estação do ano, em qualquer continente e em qualquer tipo de evento, sendo o design democrático um dos principais pilares da marca. Tudo o que você encontrar na loja online da Panuh vai parecer imediatamente refrescante e cosmopolita. A Giovanna Antonelli experimentou e adorou, aliás.
Slow fashion
Cuidado no tête-à-tête se vê por aqui. Saindo do esquema “fabricóide” de marcas de departamento, as peças da Panuh são 100% handmade e o guarda-roupa da loja é facilmente combinável entre si, com peças de sobra pra gente desconstruída e dançante como nós. Tem da malha ao tule, do cropped à pantacourt, da saia ao macacão.
Envolvimento com a cena
Estamos falando aqui de um pessoal que vive o que vivemos, que está conosco na pista, e que sente e sabe o que dá certo e o que se pode aprimorar. Criada por Tiago Lima, Mara Lima e Cris Fernandes, a Panuh foca em traduzir nosso movimento de pluralidade e liberdade através da moda. É o propósito de aliar estilo e dança em toda a sua contemporaneidade.
Aliás, eles fizeram uma playlist de músicas favoritas para a Panuh, batizada de Asymmetric Electronic Music, que você pode conferir logo abaixo.
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A música conecta.