Whats up gear lovers! Volto a escrever para nossa estimada coluna e trago boas novas! A gigante Native Instruments anunciou a 3ª geração da Maschine. Pois bem, sou suspeito para falar dela – eis que já tive uma e tive que me desfazer por total incompatibilidade com o meu DAW (logic pro x) e talvez por um pouco de impaciência. Os menus eram complicados e não tinha o famoso “drag n drop” para separar as cenas dentro do logic. Resumindo, não consegui tirar todo potencial que o hardware oferecia.
Na segunda geração, houveram vários implementos – mas é agora na terceira geração que o bang ficou sério. Tendo em vista a evolução dos seus concorrentes diretos – tais como Push, MPC – a NI precisou caprichar para não ficar para trás, e acredito que lançou no mercado um produto moderno e realmente diferenciado. Vamos às features:
A | Placa de áudio integrada! Ou seja, você pode usar ela sem estar ligada a um computador. E, ainda, você pode usar a maschine sem estar plugada na fonte de energia;
B | Um touch stripe “a la” Kontrol MK2 que possibilita um potencial enorme no que diz respeito à automação de parâmetros em tempo real. Aliás, toda a navegação da MK3 está muito melhor que a sua anterior;
C | Fazer “macros” está incrivelmente fácil – diretamente no hardware;
D | O botão “lock” faz com que você possa processar insanamente o áudio e, ao apertá-lo, a trilha volta para o status quo. Você ainda pode criar “vários locks” com diferentes parâmetros distintos;
E | Duas telas de alta resolução – coloridas! Esse, para mim, era um grande diferencial da rival PUSH!
F | Todos os parâmetros podem ser editados SEM que se precise encontrar no mouse. Ter o controle completo dos editáveis, somente com os knobs do device – torna o equipamento muito mais divertido – e atrativo!
Parecer final: Pelo preço (USD 599,00) a MK3 deixa a sua antecessora mk2 no chinelo. Ainda, se fazermos um comparativo com a Maschine Studio, é possível dizer que a MK3 se sobressai, com um box muito mais evoluído e aprimorado e por um preço muito melhor – 799 USD a Studio. Agora, se compararmos com a MPC ou com a PUSH – o páreo é duro. A MPC tem CV, o que é abre as possibilidades com os modulares, porém o workflow dela é meio complicado – com uma assinatura muito própria. Já a PUSH 2 seria o tiro certo para quem trabalha em Ableton Live, o que não é o meu caso. Resumindo: equipamento fantástico, por um preço acessível.
Lançamento oficial foi dia 07 de outubro. Hot n fresh!
// No site da native instruments você pode fazer uma tour completa pelo device.