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A música conecta

Alataj entrevista Amtrac + playlist Spotify

Por Alan Medeiros em Entrevistas 20.03.2018

Caleb Cornett, o homem por trás do personagem musical Amtrac, é produtor, DJ e vocalista. Sua versatilidade se tornou uma espécie de cartão de visitas e isso se justifica em suas referências musicais que vão de Pink Floyd até The Chemical Brothers. Outro ponto interessante em sua identidade musical é a forma como ela tem se transformado ao longo dos anos. Sempre aberto a novas ideias, Caleb já experimentou diferentes estilos musicais, sempre com seu toque melódico e particular.

No campo dos remixes, Amtrac conta com releituras para Shakka, Elderbrook, Zhu, Two Door Cinema Club, Depeche Mode e Ellie Goulding. Em certos momentos, a música de Caleb já chegou a flertar com o pop, mas sempre de uma forma contemporânea e inovadora. Se fosse para associa-lo a um único estilo, certamente o colocaríamos entre os novos nomes do deep house internacional.

Após uma série de lançamentos importantes por labels como Big Beat Records, Exploited, Play It Down e W&O Street Tracks, Amtrac captou nossa atenção e a nosso convite, hoje ele entrega uma playlist exclusiva para a série Alataj Invites. Ah, Caleb também falou sobre alguns dos principais pontos de sua carreira. Confira:

Alataj: Olá, Amtrac! É um grande prazer falar com você. É raro encontrarmos um produtor de música eletrônica que também flerta com instrumentos clássicos, como o violino. No seu caso, como isso te ajudou a criar uma identidade própria nas produções?

Obrigado por me receber. Não tenho certeza de onde vem a referência do violino, mas eu sou um cara mais do sintetizador. No início, a guitarra teve um grande papel ao escrever músicas, mas agora não mais. O sintetizador é o rei da minha casa. Eu extraio muita inspiração de filmes, áudio e visual trabalhando em perfeita harmonia é uma coisa mágica.

Em sua bio, você cita Pink Floyd, The Prodigy e The Chemical Brothers como grandes influências de sua infância. Quando exatamente você percebeu que mais do que um hobby, você poderia viver de música como seus heróis também o fizeram?

Sempre gostei de diversos gêneros. Ser fiel a um só gênero fica chato depois de um tempo, é de longe a razão que me apaixonei por escrever música. Acho que não é da minha natureza ficar parado.

Alguns de seus mais notórios trabalhos são remixes. Como você se sente trabalhando nessa posição?

Remixar me deixa animado, vejo isso como um desafio. É bastante raro eu usar qualquer elemento além da acapella. Não gosto de fazer versão club ou dub. Prefiro criar uma música autônoma, algo que o vocal encaixe bem.

Seu recente single, Companions, sugere uma intensa experiência entre amigos, desde a construção sonora até a capa, por exemplo. É possível dizer que características e momentos de sua vida pessoal influenciam a forma como você cria suas músicas?

Minha vida pessoal definitivamente influencia no meu trabalho, acho que seria impossível evitar. Eu escrevi Companions depois de uma breve temporada na minha cidade natal, com muitos amigos e boas lembranças. Realmente tive algumas ideias enquanto estive lá. Sou de uma área muito arborizada no leste de Kentucky. É uma considerável mudança da cidade que estou agora.

Na sua opinião, o que separa um bom DJ dos demais?

Originalidade. O gosto musical é a sua maior arma.

Para finalizar: Nós enxergamos a música como uma forma de conexão entre as pessoas. Na sua opinião, qual o grande significado dela em nossas vidas?

A música dá ênfase a qualquer meio ou situação. Ela tem a habilidade de mudar a forma como percebemos algo, quase sempre pra melhor.

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