Com uma bagagem consistente no DJing e produção musical, adquirida ao longo de mais de uma década de atuação, Kommodo estabeleceu um cosmos sonoro que o destaca com proeminência na cena nacional. Ao articular techno, indie dance, progressive house e outros sons melódicos, ele sucede ao conceber uma sonoridade efetivamente distinta. Não à toa, ele já apresentou seu trabalho em clubs renomados em Moscou, na Rússia, e Berlim, na Alemanha, além de grandes eventos no Brasil, como Green Valley, Universo Paralello e Winter Music Festival. Suas faixas figuram catálogos de selos relevantes como Clash Music, ICONYC, Prototype, Somatic, Steyoyoke, Timeless Moment, Traum e Warung Records, além do suporte de figuras de destaque no cenário global.
Originário da capital mineira e atualmente estabelecido em Florianópolis, em Santa Catarina, Rivadávia Coura é o criativo por trás de Kommodo e detém outras habilidades que, embora distintas, se entrelaçam harmoniosamente: simultaneamente à função de DJ e produtor musical, ele também atua como designer e diretor de arte. Demonstrando uma criatividade fértil, Kommodo entrega lançamentos musicais e artísticos sólidos, se consolidando um exímio representante do melodic techno e progressive house no Brasil, inclusive reconhecido pelo respeitado portal internacional Progressive Astronaut.
+++ Minha Primeira Gig | Kommodo
Kommodo já demonstra um prolífico momento, com gigs pelo Sul em importantes praças como Club Vibe e o Terraza Music Park. À convite do Alataj, Kommodo está de volta, desta vez para abrir seu case, compartilhando e comentando dez faixas que estão entre as suas preferências. Confira mais dez indicações coletadas especialmente para a coluna Secret Files:
Nandu, Radeckt, Tripolism – Soultrain
Esta track é uma colaboração dos produtores dinamarqueses Nandu, Radeckt e Tripolism. É uma sequência direta da também excelente Dope Dance, mas vai um pouco além. Destaca-se pelo vocal, que é uma espécie de coro, e por uma linha de baixo com um pitch shift muito interessante. O Nandu tem entregue faixas incríveis nos últimos anos e é um dos meus produtores favoritos atualmente.
Renato Cohen – Benzine
Renato é uma lenda viva da música eletrônica mundial, sendo um dos pioneiros no Brasil e ainda extremamente relevante no cenário global. Poderia listar várias de suas tracks, mas optei por mencionar Benzine por ter uma timbragem muito bem feita e transitar bem em vários estilos de set.
Maceo Plex & Tyler Hill – Nasty
Outro produtor que está sempre inovando é o Maceo Plex e essa track faz parte de seu último álbum, sendo literalmente uma bomba. Com um vocal de Rap e uma linha de synths hipnóticos, esta é aquela track que me faz lembrar porque comecei a gostar de música eletrônica.
Fel C, Entropia-Entalpia – Baile
Esta track é incrivelmente boa; toquei-a em minha última performance no Terrazza e foi um dos pontos altos do set e depois muita gente veio me perguntar o nome da track. É diferente, com uma timbragem única e muita percussão.
Kommodo – Perfectly Harmonious Fake World
Esta é uma das minhas produções favoritas. É uma track que cresce na timbragem até o break, onde muda totalmente de rumo. Usei bastante o arpegiator do Live para dar essa sensação do timbre meio falhando. O bass dela é gordo e potente, destacando-se quando a toco em meus sets.
Coeus – Rebirth
Lançada bem no começo da pandemia, esta é uma faixa que logo percebi ser especial. Tive a oportunidade de tocá-la em vários sets e sempre vejo uma reação positiva da pista. Tem uma melodia simples, mas cativante, com timbres que crescem até o break, quando entra um elemento novo e introspectivo que dá uma virada na track e captura a atenção.
Biesmans, Henri Bergmann – Mind Control (Echonomist Remix)
Echonomist é um produtor que acompanho há muitos anos, com certeza é um mago na produção musical. Esta track é um Indie Dance que captura toda a sua maestria como artista.
Raxon – The Cage Of Love (Extended Mix)
Raxon também é outro produtor que sempre nos presenteia com produções incríveis, Cage of Love é uma das mais conhecidas, mas ele tem dezenas de produções incríveis. Esta track em específico consegue resgatar a aura da música eletrônica sem gênero, com uma timbragem impressionante e recortes de vocais pitched down, elementos que fazem a track se destacar em qualquer set.
Cubicolor – No Dancers (Adam Port Remix)
Um remix muito bem executado do Adam Port com vocais de Cubicolor, esta track não se resume a um drop potente; ela conta toda uma história, uma viagem emocionante. Gosto de tocá-la em algum ponto alto do set, uma música para marcar aquele momento especial da pista.
Colyn – Jatayu
Coloquei esta track por último, pois para mim é excelente para encerrar uma noite ou um set. É uma música muito bonita, com uma timbragem que lembra a época do synthwave. Uma melodia muito bem construída para fechar um set com chave de ouro.
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A música conecta.