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A música conecta

Secret Files 012 | Sahm

Por Isabela Junqueira em Secret Files 26.07.2024

DJ, produtor e cofundador da Breezy Records, é principalmente através destas três frentes que Sahm expressa a essência caleidoscópica da sua abordagem ao house. Apaixonado por música desde pequeno, as influências familiares com faixas antigas foram fundamentais para o estabelecimento do seu caráter que busca construir uma ponte entre o old school e o moderno, em um ecossistema musical que também é caracterizado pela abundância de grooves dançantes e timbres ácidos.

Baseado em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, Sahm também é residente do selo I Love Sonzeras e já soma lançamentos expressivos por selos nacionais como a mineira Bliss Records, a catarinense Sintoniza Records, Createch, Indica Label, Neuter Records e CGPM.

Para a nova edição da Secret Files, Sahm abriu seu case, selecionando e comentando 10 faixas exclusivamente à nossa redação. Confira: 

hvsn – Trippin’

Atualmente, essa track tem recebido suporte de grandes artistas. Voigtmann tem tocado muito ela e os vídeos da reação da pista são realmente incríveis. A combinação da estrutura da faixa com timbres e vocais antigos ficou excelente. Além de muita vontade de dançar, sinto que ela também entrega muita alegria e leveza para quem está na pista.

M-Link – Frequencia

Esta faixa é completa, com um bassline extremamente envolvente. Ela prende o público na pista com seus synths e pads que se alternam constantemente, evitando que a música se torne repetitiva. Me agradam muito as melodias com timbres antigos e notas cantaroláveis.

Alex Dittrich – Circuits

Alex tem inúmeros lançamentos que funcionam bem na pista. Escolhi “Circuits” pelo destaque que essa faixa ganhou, aparecendo em portais internacionais como a Trommel e recebendo um remix do talentoso artista Furz. Essa track agrada tanto quem gosta de algo mais “groove” quanto de algo mais “electro”.

Unknown Artist – Untitled A1 [INDKLTD001]

Eu sou apaixonado por músicas antigas, e quando encontro um edit bem construído de alguma faixa que me traz ótimas lembranças, fico extremamente feliz. Já toquei algumas vezes e a pista sempre recebe muito bem. É um edit de “Rockwell – Somebody’s Watching Me”, criada em 1984. A track ainda possui alguns timbres ácidos, que alegram muito o meu gosto!

IncageEndless (Kowesix Remix)

A junção do bass rasgado com o vocal old school me ganham muito. Essa faixa sempre funciona muito bem mais pro final do rolê, até mesmo amanhecendo. Ela possui menos elementos, mas ainda consegue transmitir grande energia para a pista, o que é bom para quem já está com o ouvido saturado de ouvir músicas por muito tempo.

The Heat – The Celebration

Uma das minhas favoritas! Sempre é um dos auges do set. Lançada em 2007, ainda funciona em qualquer pista. Extremamente dançante, com um belíssimo break que quebra o loop da track, trazendo uma euforia enorme que faz todo mundo dançar.

Sono – Keep Control

Um clássico bem encaixado no set sempre levará a pista aos gritos. “Keep Control” vem fazendo o público dançar há mais de 20 anos. Atualmente já vi algumas das minhas referências tocando ela como por exemplo: Quest e DPR.

Break3000 – Plastique People 

Faz muito sucesso entre vários DJs diggers da Europa. “Plastique People” possui um loop extremamente hipnótico e dançante. Não tem muitas variações, mas a pista fica entretida com o vocal, os pads e o bass que se mantém durante toda a faixa.

Voodoos & Taboos – Animae 

Uma faixa recente com um forte aspecto old school. Soltar essa track no auge do set é sucesso garantido. É uma faixa muito completa: está sempre mudando, com momentos para dançar, gerar euforia e hipnotizar, mantendo o público preso durante toda a música.

Lipp – Cira Regina e Nana

Lipp, um dos maiores produtores de rominimal do Brasil, em sua track “Cira Regina e Nana”, consegue trazer um groove hipnótico que prende a pessoa na pista. Surpreende quando entra o vocal brasileiro de Lucas Santtana, trazendo mais energia em seu loop. Já recebeu diversos suportes fora do Brasil, até mesmo do Barac. Acredito que mesmo sem entender o vocal brasileiro, a combinação da voz de Lucas e do groove típico de Lipp faz com que a música se torne extremamente dançante.

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