A gente sabe bem a sensação de quando um DJ e um produtor têm uma identidade tão clara e singular que, não importa qual vertente ele produza, ou fase da vida em que se encontre musicalmente, é muito difícil não reconhecermos uma de suas novas músicas ou DJ set sem perceber imediatamente quem é.
Temos vários desses protótipos no mundo. Com certeza, um dos que mais se destacam é o francês Sébastien Léger, atração da inauguração do Surreal Park. O novo complexo multicultural em Camboriú contará com a presença de 10 mil pessoas diariamente. O Nomad Stage, palco onde Léger se apresenta no próximo dia 26, comporta 3 mil pessoas.
Com mais de duas décadas de carreira na Dance Music, Léger é renomado mundialmente, com um arsenal poderoso e diversificado de lançamentos. Além do seu trabalho com a label Lost Miracle, o francês tem protagonismo consistente nos principais rankings do Beatport e prioridade nos line-ups dos maiores clubs e festivais do planeta.
Não à toa, foi coroado, neste ano, com a oportunidade disputadíssima de ter para si um episódio da Cercle. Essa marca audiovisual enviou o artista para as Pirâmides de Gizé, no Egito, para um belo live set modular que se tornou um dos pontos altos de sua exposição diante do cenário internacional.
Evidentemente um nerd de áudio. Se na apresentação do Cercle o DJ estreou uma controladora MIDI de manufatura própria, em seu estúdio, as possibilidades multiplicam-se como alimentos probióticos, entre sintetizadores, moduladores e baterias eletrônicas de várias marcas e épocas.

A depender do seu mood, esse artista pode inovar e transformar loucuras abstratas em música com bastante sapiência, produzindo faixas que podem passar pelo House e pelo Techno melódicos, como Tech House, Deep House e Organic House, com naturalidade e com originalidade. Observe as capas dos seus singles e EPs e verá frequentemente imagens de nuvens, elementos da natureza e insígnias místicas, denotando o seu apreço por traduzir musicalmente sons que te possam levar a outros estados de consciência.
Profundamente conectado a culturas diversas e à espiritualidade, as referências colocadas em suas faixas podem ir do balcânico ao mediterrâneo, do afro ao asiático e, até mesmo, o prazer aparentemente inédito em ouvir zunidos de abelhas.
Suas produções atravessam diferentes fantasias musicais, alcançadas muitas vezes, simultaneamente, em EPs como “Ashes In The Wind” — o mais popular do artista no Spotify. Ouvimos um mix escalável de musicalidades, com vocais clipados, construções melódicas progressivas e batidas imponentes, que despertam em nós o ato de dançar aliado aos sentimentos de nostalgia e de felicidade comunal que farão você querer abraçar geral no front da pista.
Se a ocasião já é de extrema importância, o Surreal será um espaço para a música eletrônica de dimensões inéditas. O evento acontecerá neste cenário da imagem abaixo, em meio à natureza úmida de Santa Catarina, em baixo de uma tenda circense, e ao lado de romântico lago repleto de vitórias-régias, que nos reencontraremos com toda a potência artística de Sébastien Léger.
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A música conecta.