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A música conecta

5 núcleos brasileiros que já não atuam mais, mas deixaram um grande legado

Por Laura Marcon em Top 5 Alataj 23.10.2020

Se você abriu essa matéria é porque, provavelmente, tem apreço por algum núcleo dentro do cenário eletrônico. Pode ser na sua cidade, no seu estado ou até mesmo nacionalmente falando, e neste último caso é possível que você já tenha viajado horas para curtir aquela festa porque sabe que valerá à pena. Seja pela curadoria, produção, identificação com o público, com as ideologias, ou até mesmo tudo isso juntos, os núcleos são uma parte imprescindível para o crescimento e sustentação do nosso meio e eles vêm crescendo de forma exponencial desde os últimos anos.

Agora, se você parar para pensar na cena eletrônica brasileira e sua história, deve imaginar que essas pessoas que fazem esses núcleos rodarem hoje em dia foram influenciadas por outros núcleos, muitos deles pioneiros em suas regiões e que mudaram o curso musical do entretenimento e da música, abrindo caminhos para novas ideias e apostas por outros grupos e por aí estamos constantemente caminhando. Muitos núcleos que trabalharam nesse processo não estão mais ativos, mas merecem o devido reconhecimento pela diferença que fizeram ao longo de sua existência. A gente resolveu trazer cinco deles pra que você os conheça ou lembre de sua história:

Hell’s After Hours (São Paulo)

O after hour mais antigo de São Paulo – e porque não do Brasil – nasceu em 1995 e se manteve ativo por mais de 15 anos. Sua trajetória aconteceu dentro dos clubs Columbia e Vegas e recebeu muitos artistas nacionais, principalmente locais da capital paulista.

+++ Com mais de 16 anos de pista, Thiago Guiselini planeja ir ainda mais longe

Delírio (Rio de Janeiro)

Os saudosos eventos da Delírio povoaram cartões postais da cidade em bairros como Botafogo e no Morro da Urca, apresentando uma curadoria inspiradora e ousada para o cenário musical carioca com a presença de Derrick Carter, Sterac, Ritchie Hawtin, Ricardo Villalobos e mais.

128 bpm (Santa Catarina)

O 128 bpm nasceu em 2009 como uma festa entre amigos e se transformou em um núcleo de grande influência musical, realizando eventos também no Paraná e Rio Grande do Sul e mantendo uma residência no Garden do Warung, sendo um dos responsáveis por dar vida efervescente a esta pista.

Fulltronic (Rio Grande do Sul)

Ativa por mais de 10 anos, a Fulltronic foi um divisor de águas no cenário eletrônico do Rio Grande do Sul, realizando mais de 43 edições e quebrando barreiras no estado através da inserção de música eletrônica nas rádios e em festivais de outro estilo, desmarginalização 

https://www.youtube.com/watch?v=smyEXvfm_Rw

Cambalacho (Paraná)

O núcleo da capital paranaense permaneceu anos como um dos projetos mais consistentes da cidade, levando ao público um mix de sonoridades que iam do Hip Hop, ao Disco, ao Drum’n Bass e Breakbeats. O projeto permaneceu ativo por mais de uma década.

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