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A música conecta

Criatividade e irreverência marcam a jornada da Dogghaüz Records até aqui

Por Isabela Junqueira em Trend 27.02.2024

Em um momento em que a arte é largamente pautada por tendências e virais, é sempre interessante ver o despontar de movimentos que se propõe a nadar contra a correnteza e buscar ao máximo o distanciamento daquilo que é comum — e é justamente nessa movimentação que a criação e construção da Dogghaüz Records vem sendo pautada até aqui. O sentimento de saturação do que vinha rolando no mercado somado à demanda por originalidade foram os grandes impulsionadores da criação do selo, que é fruto da primeira sessão de estúdio entre os seus fundadores, lá em 2020. Desde então, o coletivo se transformou em uma vitrine musical completamente alinhada aos valores de Cesar Nardini, Jay Mariani e MOCHAKK

Da mesma sessão em que surgiu o selo, saiu também o single de estreia: This is not a simulation. A faixa não só marcou a estreia da gravadora, mas serviu como uma espécie de manifesto dos objetivos que seus três fundadores carregam intrinsecamente. A colaboração entre os três pilares da Dogghaüz foi lançada em 2020 e no ano seguinte, além de remixes por cada um dos cabeças do selo (Nardini, Mariani e Mochakk), ganhou também outras interpretações por Malive e Sterium. Todas as versões foram sucessos, assim como os lançamentos que as seguiram…

Com seus três fundadores envolvidos de ponta a ponta no projeto, o progresso da DGGZ vem acontecendo a passos largos. São mais de 50 lançamentos até aqui, em um catálogo construído com criatividades e irreverência, que reúne produtores como Drunk & Play, Victor Lou, Jho Roscioli, Duarte, Brisotti, Pricila Diaz e Marian (BR) com lançamentos de house, tech house e minimal/deep tech assinados. Guilherme Rossi, Kaddu, Jame C, Na7an, Trallez, Roddy Lima, Abbud, Dario Baldasari, noCapz., Dabi, Aaron Martin e Gabriel Evoke também já assinaram com o selo e representam muito bem seu design de som.

A criação de um cosmos tão bem estabelecido e nutrido, naturalmente fez surgir a possibilidade do estabelecimento de um braço da marca para atuação nos eventos e então em 2021, o primeiro showcase da Dogghaüz tomou conta do Savanna Club, em Rio do Sul (SC). Até então eles já marcaram presença com showcases e label parties no ADE (Amsterdam Dance Event), além de cidades como Rondônia e São Paulo e clubs como Club Vibe (Curitiba, PR), Privilege (Vitória, ES), Baroque Club (São José, SC) e a lista segue crescendo. Inclusive um dos principais objetivos da Dogghaüz para este ano é justamente expandir a marca internacionalmente, levando os showcases e festas do selo para fora do Brasil.

Enquanto isso não acontece, a Dogghaüz segue crescendo e se estabelecendo como uma marca e coletivo de significativa expressividade  Além dos fundadores, o time também conta com importantes profissionais como Catelzera (ilustração), Gaba Kamer (distribuição) e Luiza Serrano (imprensa).

E se você chegou até aqui, a curiosidade sobre o que motivou o nome é quase que inevitável… o mais curioso é que antes mesmo da criação da gravadora, quando Jay, Cesar e Mochakk começaram a se aprofundar na linha musical do selo, ainda com tudo muito novo, eles já classificavam esse movimento como “som de Pitbull”. Quando surgiu a ideia do projeto, o tema veio organicamente, surgindo então o nome de Dogghaüz como uma forma alternativa de escrever “dog house” em referência a estética que eles estabeleceram juntos — e que ainda há de render muito!

Conecte-se com a Dogghaüz Records: Beatport | Instagram | SoundCloud | YouTube

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