Em algum momento, você já deve ter olhado para o céu e visto um feixe de luz abrindo espaço por entre as nuvens – uma visão quase mágica. Pois bem, uma crença antiga afirma que quando os raios solares atravessam aquela massa de ar, um portal se abre, capaz de nos teletransportar para qualquer lugar no espaço-tempo… assim como mágica mesmo. Mas ainda que seja só uma lenda, aqui na realidade há algo que atua com um poder similar, capaz de resgatar lembranças, memórias e lugares que nos marcaram profundamente. Estamos falando da música.
E é partindo deste conceito, e na crença do efeito desta arte semelhante a de um portal sublime, que o duo Marsellie foi criado pelos produtores Júlio Torres e Sarria. O nome surgiu a partir da junção de duas palavras “Mars” que significa Marte e “Ellie” que significa raio de sol, ou seja, a proposta aqui é te levar a outro universo através do som, mas aquele que espaço que já vivemos e nos aquece a alma. E para alcançar esse objetivo eles têm desenvolvido uma sonoridade que passeia pelo deep house, em uma linguagem pop e bases orquestradas, além do foco em multidisciplinaridades artísticas.
Essa introdução aprofundada ao projeto é essencial para que você se prepare para a viagem sensorial que eles propõem ao nos levar através do portal 11:11, seu debut álbum. Assinado pela Simply Different, o lançamento chega às plataformas no dia 25 de agosto, sob a proposta de nos colocar de frente com o agora, com o que só pode ser visto quando estamos atentos ao que se passa diante dos nossos olhos – estejam eles abertos ou não – a fim de nos conectar com a nossa essência.
Esta jornada de sensações se apresenta através de uma experiência audiovisual contada pelos três primeiros singles em um curta metragem de exatamente 11 minutos. Para alcançar este objetivo, Torres e Sarria convocaram Mess Santos, renomado diretor que já trabalhou com Jota Quest, Claudia Leitte e Anitta, para dirigir o primeiro single do projeto, mas acreditando tanta na ideia, veio com a proposta de transformar em uma obra cinematográfica, dividida em três partes, contando essa história que envolve viagem no tempo, portais, física quântica e claro, amor. Tudo isso em uma cenário pós apocalíptico que teve como palco uma cidade abandonada do sul da Califórnia.
A primeira parte desse filme chegou às plataformas no final de junho, com o lançamento do single “Now or Never”. A track traz uma reflexão sobre o agora, a necessidade de ser fiel aos sentimentos e aproveitar as oportunidades que a vida nos traz, retratado através da letra que canta sobre esse desejo de reciprocidade e amor, mas também pela melodia envolvente e vibrante. Além de, claro, ser abordado essa temática no vídeo, que explora um romance que supera o espaço-tempo.
E o segundo single dessa jornada chega em breve, no dia 28 de julho. “Dream” retrata o sentimento de luta contra adversidades e obstáculos, é uma track que propõe o movimento, a determinação e a motivação de superar as barreiras, ser persistente e acreditar que é possível realizar os sonhos. Já “Make Me Feel” finaliza essa história falando sobre transformação; o último single só chega às plataformas no dia 25 de agosto, junto com o álbum, mas o duo adianta: “Make Me Feel” fala sobre a transformação e o poder transformador do amor. Fala sobre a cura emocional encontrada no amor verdadeiro que preenche este vazio, é encontrar alguém que nos faça sentir especial”, explicam.
Outro destaque do projeto que fecha essa multidisciplinaridade artística é a capa de 11:11, elaborada por André DaLata. O artista acumula mais de 19 anos de experiências nas artes visuais, sendo um dos primeiros nomes do grafite a transitar entre as ruas e as galerias de arte e, hoje, já carrega passagens por exposições de arte pelos mais diversos países do mundo. Ao desenvolver a arte, DaLata soube compor uma imagem que transmite todo o conceito do álbum e sua mensagem reflexiva sobre as relações da humanidade. A prévia do conjunto é vista nos singles que carregam recortes da original.