A alegria de poder viver daquilo que mais ama é visível no sorriso e carisma de Alexandre Adriano, mais conhecido como Alexiz BcX. São anos de muito corre para compartilhar suas ideias sonoras através de diversos projetos que não se resumem apenas a dominar as cabines e criar dentro do estúdio, mas passam pela gravadora ÖRGAN1C, label parties, projeto social de discotecagem e muito mais, onde ele mete a mão na massa em tudo mesmo!
Alexiz participa ativamente do cenário eletrônico do Rio de Janeiro e coleciona gigs que vão do norte ao sul do Brasil e muito além. O artista tocou em países como Espanha, Suíça, Rússia, França e outros, levando às pistas sua identidade sonora que passeia pelo Downtempo, Techno Melódico, House e Minimal. Como produtor, tem apresentado trabalhos de alto nível e, pelo que andamos vendo por aí, vem álbum novo nos próximos meses.
Sempre muito comunicativo, Alexiz contou pra gente o que faz nos momentos de folga de forma muito leve, informal e divertida. Vale a pena conferir.
Hobbie preferido | Como qualquer músico eu gosto de tocar outros instrumentos, aprender linhas sonoras diferentes e ouvir artistas desconhecidos (por mim, claro). Fora isso também gosto de assistir a partidas de futebol que sejam interessantes (me amarro em futebol). Adoro cozinhar, jogar games battle Royale e aquele carteado com amigos.
Comida preferida | Por incrível que pareça (não me julguem) mas um macarrão com salsicha e feijão é uma delíciaaaaaa. Dos pratos mais sofisticados eu curto muito um filézinho de peixe ao molho de camarão feito com aquele purêzinho de peixe que agora esqueci o nome [risos]. O risoto de camarão também é de deixar o BcX bem feliz na hora de comer.
Filmes e séries | Eu não sou um grande consumidor de séries. Gosto de coisas mais diretas ao ponto, portanto não acompanho muitas coisas. Já nos filmes, aiiii eu gosto de muita coisa como: Sete Vidas, O Menino do Pijama Listrado, A Menina que Roubava Livros, O Diário de Anne Frank, Corra, O Poço, A Vida é Bela… e por aí tem muuuuito mais. Só falei de filme estrangeiro, né? Da próxima vez eu te conto mais sobre os longa BR que eu gosto.
Esportes e times preferidos | Passei desde os meus 8/9 anos de idade até os vinte e poucos andando muuuuito de skate, não virei profissional nem nada, mas conheci uma galera muito legal e arrumei uns machucados nas pernas que os carrego até hoje [risos]
A pergunta TIMES PREFERIDOS no plural me dá até um susto ao ler [risos]. Aqui só tem espaço para um instituição que se chama Fluminense Football Club com muito amor e orgulho [risos]. Jogo também um futebolzinho com amigos sempre que possível.
Passatempo durante as viagens para tocar | Ouvir podcast, notícias sobre a política do local onde estou indo, radio show, atualizar as redes sociais, procurar músicas de produtores locais para dar suporte.
Programa preferido com os amigos | Nada diferente do que já escrevi ali acima: skate, futebol, games, fazer música, tomar uns goró, pegar uns eventos pela cidade, viajar, ouvir música.
Planos para aposentadoria | Sei que a vida de DJ, gig aqui e alí, viagens, hotéis, mulher, show, dinheiro, música, after e tuuuudo mais que eu já vivi nessa vida, tem total validade. Portanto eu tenho de me cuidar e cuidar também da minha vida na terceira idade… se não o bicho pega. Por isso que aqui eu, junto de alguns amigos DJs, também estamos trabalhando com duas partes:
1- Estamos para abrir um bar onde vamos trabalhar forte para que seja algo bem bacana, assim como fizemos em um bar de um amigo aqui no Rio de Janeiro, o Nanam. Lá trabalhamos gratuitamente desde o zero fazendo TUDO, tudo mesmo: identidade musical, curadoria, pgs, patrocinadores, trabalhando nas redes sociais, os pepinos, montagem e desmontagem dos eventos etc… ficamos lá por curtos cinco anos e fizemos o bar ser o melhoooooor da cidade. E a galera curtia muito o rolê. Mas voltando… sim, vamos abrir um bar dessa vez nosso.
2 – Tenho um projeto social de escola de DJs onde estamos conseguindo alcançar grandes patamares, tenho como objetivo colocar essas aulas em outros projetos maiores e se possível nas escolas municipais do Rio de Janeiro inteiro (quem não gostaria de ter aula de DJ na escola?) [risos]. Hoje eu posso te dizer que com meus 70/80 anos eu quero estar em Ilha grande, sentadinho na Lagoa Azul, tomando o meu Mojito e feliz horrores contando pra galera jovem todos os meus rolês pelo mundo, quantas pessoas eu formei, e quantas eu deixei bêbada por aí [risos].
A música conecta.