Ela nasceu em Curitiba, mas foi criada na pequena cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. E naturalmente, o lugar onde crescemos molda nosso caráter, nossa essência, quem somos e quem seremos. Jessica Rodrigues da Silva foi frequentadora assídua do Warung Beach Club, em Itajaí — a um pouco mais de 1h30 de carro de Jaraguá —, em uma época em que mal sabia que aquela curtição clubber se tornaria essencial para sua vida e obra.
Já morando em São Paulo e formada em Educação Física, a modelo, nutricionista e personal trainer percebeu a paixão pela música eletrônica cada vez mais latente, e sentiu a necessidade de expressar sua veia artística, lançando-se como DJ. Inspirada em nomes como Solomun, Laurent Garnier e Black Coffee, virou Jessica Brankka, e não precisou de muito tempo para começar a fazer sucesso.
Na ativa desde 2019, Brankka trabalha para quebrar estereótipos, mostrando que uma pessoa com seu perfil pode comandar uma pista de House ou Techno na mais alta classe. E esse desafio é também um combustível para provar a todos que, como ela mesma diz, “a mulher bonita também é capaz de fazer um excelente trabalho dentro da música”, conquistando o público por sua verdade artística e seu talento, sem relação com uma sexualização de sua imagem.
Nesse período, mesmo com uma temporada repleta de restrições pela pandemia, Jessica já conseguiu se provar para muitos. A curitibana radicada na selva de pedra já tocou em grandes eventos nacionais e internacionais, como nos clubs italianos Armani Prive e Hollywood Hythmoteque, pela Fashion Week de Milão, e Camarote Salvador, Farol da Barra e Réveillon de Barra de São Miguel, no Brasil, sempre se mantendo fiel à sonoridade que ama e que escolheu para guiar sua trajetória. Também por conta de seus predicados como DJ foi convidada para assumir residência no NineSeven, na capital paulista.
Agora, Jessica Brankka está pronta para dar um novo passo, crucial para firmar seu nome como artista do cenário: a produção musical. Seu primeiro lançamento oficial não deve demorar a acontecer, e já será bastante conceituado. Trata-se de uma collab com o sul-africano Floyd Lavine, que virá assinada pela gravadora israelense de Afro House Frau Blau Records, que tem em seu catálogo nomes como Marco Resmann, Nico Stojan, Armonica, Night Talk e Pablo Fierro. É esperar pra ver.
A música conecta.