simo not simon é o nome artístico de Antonio Simonetti, um dos nomes mais pontuais em ascensão na cena eletrônica carioca. Nascido e criado no Rio de Janeiro, simo foi abundantemente influenciado pela arte desde cedo, especialmente pelo gosto musical mãe, que colecionava CDs de disco, e de um teclado presenteado por sua avó, criando um ambiente que despertou sua paixão pela música. “Os meus contatos mais intensos com música, definitivamente, foram descendo a serra escutando os CDs de Disco music da minha mãe. Barry White, Michael Jackson, Bee Gees, Stevie Wonder. Além disso, tive influências fortes da minha avó que me mostrou música clássica e me deu meu primeiro teclado. A música eletrônica veio nessa mistura toda de CDs que a minha mãe botava pra gente ouvir. Ela sempre amou músicas dançantes…”, contextualiza simo.
Simo começou a aprofundar sua relação com a música durante a adolescência, especialmente após participar de sua primeira banda. No entanto, foi dentro do estúdio, por volta de 2011, que ele descobriu o poder da produção musical digital, o que abriu um mundo de possibilidades para o jovem aficionado. No carnaval de 2019, simon e um grupo de amigos fundaram o Coletivo Pirajá, que se destacou na cena musical carioca. O coletivo composto por sete amigos fazia desde eventos até produções audiovisuais e lançamentos musicais, marcando uma época significativa para o artista. Essa experiência ajudou não só a criar conexões significativas dentro da indústria, mas também contribuiu para moldar seu caráter musical quando simo resolveu que era o momento para trilhar seu próprio caminho,
Com uma abordagem pautada pela múltiplas possibilidades inerentes a house music, o DJ e produtor musical concebeu uma estética musical que já chamou a atenção de grandes players da indústria como Solomun, Mochakk, Maz, DJ Tennis e Leo Janeiro. A carreira solo de simo inclusive ganhou impulso significativo quando Solomun, uma das figuras mais reconhecíveis da música eletrônica, o convidou para lançar o single The Entry em colaboração com Malive. “A faixa estava arquivada há quase dois anos. Mandei pro Malive e ele comprou a ideia. Chegamos no Top 12 indie dance (minha segunda categoria predileta do beatport). Além disso, assinar com a gravadora de um dos seus maiores ídolos da música eletrônica é muito doido. Ver ele tocando a música no Egito em um estádio lotado mais ainda”, celebra simo.
Atualmente, simo também tem dado foco em sua gravadora, Clover Club Records, com objetivo de escavar novos talentos, mantendo uma agenda de lançamentos quentes estabelecida, incluindo colaborações com artistas renomados. Ele também está trabalhando em seu álbum, Ambient and Break Works Vol.1, que promete trazer composições inovadoras e além do comum. A dedicação de simo à sua arte e seu compromisso em explorar novos horizontes continuam a definir sua trajetória promissora na música eletrônica e ele garante: “meu objetivo como artista é fazer parte da onda que promove mais criatividade e menos medo”.
Além das produções autorais e do trabalho frente a Clover, simo organiza sua festa autoral, a simo all night, que já vai para a sétima edição. Durante esses eventos, o talentoso DJ e produtor apresenta long sets de 12 horas, explorando diversas vertentes musicais e criando momentos únicos para o seu público. Sua habilidade em transitar por diferentes gêneros musicais e construir uma experiência envolvente e diversificada é uma das características mais marcantes de simo, somada a uma particular maturidade musical.
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A música conecta.