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A música conecta

90s | Spavieri e a intensa transformação de sua vida frente a noite paulistana

Por Alan Medeiros em 90's 18.09.2017

Não é exagero dizer que a atual geração já nasceu acostumada a ouvir batidas eletrônicas por toda parte. Mas, nem sempre foi assim. No século passado, esses beats traziam um ar revolucionário e inovador que encantavam aqueles que buscavam por algo diferente do que já fazia a cabeça da juventude na época. Nos Estados Unidos, na Europa e posteriormente no Brasil, a música eletrônica era um privilégio para os poucos que se empenhavam em estar fora do óbvio.

Foi mais ou menos por aí que Fabio Spavieri teve seu primeiro contato com o estilo em 1986, quando aos 12 anos de idade começou a frequentar o Emerald Hill em São Bernardo do Campo. A house music dava seus primeiros passos no estado de São Paulo e as mixagens do DJ Coppini pegaram Fabio de jeito. No mesmo ano, Alex Peterka cruzou seu caminho para mais tarde dar origem a uma parceria que resultaria na publicação do zine Absolute Control.

Fábio e Peterka no Emerald Hill

Posteriormente, em 1988, Spavieri descobriu algumas referências importantes vindas de bandas do synth pop e rock inglês: A Split Second, Front 242 e Depeche Mode estavam na lista. Era o começo de uma história que resultaria bons momentos algum tempo depois. No fim da década de 80, os clubs Hoellisch, Overnight e Contramão em SP capital, deram a Fabio o gás necessário para se jogar de cabeça no universo da dance music, que a cada ano estava mais efervescente em São Paulo.

Logo no começo dos anos 90, Spavieri é convidado para trabalhar na Cri Du Chat Disques, primeira gravadora de música eletrônica do país. No mesmo período o Absolute Control passa a ser comandado por ele: resenhas e entrevistas (tudo feito via carta) começavam a ganhar as páginas do zine impresso pela máquina digital de Eneas Neto, mente por trás do Tenis Club de Santo André. O trabalhou na publicação rendeu matérias de capa na Folha de SP e outras mídias, como a badalada MTV.

Paralelamente a produção do zine, Fabio começa a organizar algumas festas da CDC para lançar os discos da gravadora. Em 92, numa parceria entre label e Roland, Spavieri encabeça a organização do primeiro festival de música eletrônica do Brasil –  Cri Du Chat Festival. Não demorou para que este jovem do ABC paulista sedendo por novidades caísse no campo da discotecagem. Motivado por alguns acontecimentos importantes, ele começa a organizar o projeto Subzone ao lado de Magal no extinto Columbia, mesmo lugar que mais tarde viria a receber o Hell’s.

Cri Du Chat crew

Em 1994, mais um projeto de sucesso para o currículo de Spavieri: ao lado do DJ Jeff, ele apresenta o 80s I Like Monday, projeto que o coloca de vez no cenário da capital paulista, sob grandes holofotes e visibilidade. No mesmo ano, ele recebe o Depeche Mode em São Paulo e tem a oportunidade de conversar de pertinho com Martin Gore: “Beber vinho com ele foi inesquecível”, comenta Spa.

Ampliando seu ramo de atuação dentro do cenário eletrônico, Fabio Spavieri conquista a admiração do mercado gráfico ao desenhar ao lado de Pil Marques a logo do Hells Club – era o start de sua carreira como designer gráfico, aonde atua até hoje. Nos anos seguintes, seu primeiro casamento em 1996 e o fim da I Like Monday em 98, mexem com a vida e rotina de Fabio, que busca explorar novos caminhos nos anos seguintes.

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Sem perder tempo, ele começa a trabalhar com moda na Forum & Triton e posteriormente, foca seus trabalhos como designer de projetos voltados para a noite, festas e eventos. Era o fim dos anos 90, mas nem de longe da história de Fabio na música eletrônica. Nos anos seguintes ele colabora com nomes como Angelo Leuzzi, Klaus Ebone, Eduardo Papel e Leo Sanchez nos projetos Mood Club e Pacha Brasil. Novos ares, novos projetos e um novo momento para noite brasileira.

Ainda no começo dos anos 2000, Spavieri relata um problema com o excesso de drogas, incapaz de tirar ele da cena. Superada as adversidades, ele executa o cargo de diretor de arte durante três edições do Creamfields Brasil e posteriormente assume o Superafter do D-EDGE, aonde trabalha até hoje, dividindo seu tempo entre o club e a agência DUO em sociedade com Cris Bender. Nessa entrevista inteligente, clara e franca, Spavieri fala sobre os principais desafios e motivações de sua carreira nesse bate-papo que marca a volta (dessa vez para ficar) da coluna 90s. Confira abaixo:

1 – Olá, Fabio! Obrigado por nos atender. Sua vida noturna começou muito cedo, certo? O que te chamou para a noite naquele final dos anos 80? Qual som predominava naquele período?

Sempre um prazer falar com vocês. Minha vida musical começou em casa, com a minha mãe escutando de Ray Conniff a Stravinsky, de Beatles a Roberto Carlos. Um primo e um tio também foram importantes, mostrando coisas como Supertramp, Queen e Iron Maiden. Aí um dia descobri a ‘dance music’ na boate perto de casa, a Emerald Hill, onde o DJ Coppini tocava de Duran Duran a Bomb The Bass. Lá descobri Front 242 que mais tarde viria ser ao lado de Depeche Mode, uma forte referência musical em tudo que fora fazer. O que mais me chamou a atenção no final dos 80 foi o synth pop e EBM (Electronic Body Music – termo cunhado pela banda belga Front 242), que ouvirá na boate do Tênis Club de Santo André.

2 – Sinto que havia um momento de grande efervescência cultural entre o fim dos anos 80 e começo dos 90. Como você resumiria esse período? Os artistas e o público tinham noção do quão importante esses anos seriam para a dance music no Brasil?

Ninguém tinha noção da importância deste período, éramos todos jovens. Ouvi house pela primeira vez na Contramão e Overnight (lendários clubs da Zona Leste de SP), mas não tinha a mínima noção de onde vinha aquilo, quem eram os artistas importantes, etc. Fui ter noção no meio da década de 90 pra frente. Não tínhamos internet, então imagina que tudo chegava aqui atrasado e graças a poucos felizardos que podiam viajar mensalmente para trazer revistas, discos, camisetas. O que chegava era muito valorizado e disputado a tapas. Foi quando conheci na boate do Tênis Club (citado acima) o Eneas Neto, que além de DJ do Madame Satã, tinha uma loja de discos na Paulista – a Muzik, point de encontro de quem gostava de synth, EBM, gothic rock, ethereal e outros sons nada convencionais para época. Para os pobres como eu, tinham as fitas cassetes coletâneas, onde tinha um apanhado de tudo que saia. O techno chegou ao meu conhecimento em 1992, com Aphex Twin, os lançamentos da R&S e Plastikman (Richie Hawtin). Eneas viria a montar a primeira gravadora de música eletrônica do país, a Cri Du Chat Disques.

3 – Ainda em 89, você desenvolveu uma amizade com o DJ Magal. Quais foram as experiências mais marcantes que você compartilhou com ele? Como você avalia esse período de “perigo e sedução” que São Paulo oferecia?

Sim, foi bem no final dos anos e começo dos 90 que tudo aconteceu de forma rápida e empolgante. Morava no ABC, daí meus pais foram me liberando para vir a SP, a noite, foi quando conheci o Hoellisch na Praça Roosevelt (onde hoje é o Espaço Satyrus), onde tudo era novo, as roupas das pessoas eram incríveis, a áurea do local era dark, fumaça, strobo, punks, darks, skinheads na porta esperando pra bater em algum desavisado, prostitutas, etc. Era tudo realmente empolgante, fascinante e ao mesmo tempo perigoso. Uma vez apanhei de 3 skinheads dentro do metrô República, mas sobrevivi. Foi neste Hoellsich, que conheci o Magal, pois era DJ residente, tocando do início ao fim, de Cocteau Twins aos New Beat (estilo pré techno) e EBM mais pesados. Nessa época DJ tocava de tudo, não tinha segmentação como agora. Aliás, acho que toco de tudo até hoje (do rock a disco, house, electro e techno) justamente por carregar isso na memória.

Eu e o Magal tínhamos amigo em comum, todos do ABC. Eu ficava perto da cabine olhando tudo que ele fazia e tocava, alías, foi o irmão do Magal, o Ronaldo (RIP) que me deixou tocar pela primeira vez num club de verdade, era a Zoster em São Caetano do Sul. Cara, fiz um set a base de fitas cassetes e alguns poucos CDs. Foi um drama, mas o início da vida profissional. Tinha outro club importante na época e que dividia as atenções com os clubs do centro (Hoellisch, Retrô e Madame Satã), a Nation nos jardins. Lá a house music e a disco reinavam, a cargo de Mauro Borges e Renato Lopes.

Spavieri e Magal

4 – Na década de 90, você trabalhou com entrevistas e conteúdo relacionado a música eletrônica. Como era produzir esse material? Quão difícil era conseguir o contato dos principais nomes do mercado na época?

A amizade com o Eneas Neto e o Alex Peterka (da Emerald Hill), me trouxe a ideia de fazer um fanzine para divulgar o que ouvíamos, o que chegava na Muzik e pra divulgar os artistas da Cri Du Chat. Nasceu o Absolute Control, que sem falsa modéstia, para os padrões da época, era bem feito, produzido em gráfica, linha editorial pensada (Eneas era o chefão) e editado mensalmente. Entrevistas com artistas de fora, eram feitas via carta e isso podia levar até 1 mês. O AC ainda me rendeu matérias na Folha de São Paulo, MTV e outros veículos da época. Ele durou 1 ano e encerrou-se justamente quando lançamos uma coletânea em vinil com 5 artistas nacionais e 5 internacionais. Na mesma época produzi, com apoio da Cri Du Chat, o primeiro festival de música eletrônica (não era techno tá galera, era de synth pop e ebm), que foi acolhido pelo club Cais (que funcionava no mesmo lugar do Hoellisch), com patrocínio da Roland. Foi uma experiência única e traumatizante, pois nunca tinha feito um evento (depois nunca mais parei) e me rendeu muita dor de cabeça, mas muito aprendizado. Vale ressaltar que ninguém tinha experiência com gravadora, eventos, festivais, etc, era tudo feito na raça e na vontade de criar, aparecer, informar, propagar aquilo que era novo.

5 – As grandes mídias estavam atento ao crescimento da música eletrônica em Sampa naquele período? Como as festas e os bailes eram vistos pela sociedade como um todo?

Era uma cena pequena, então quase ninguém dava muita bola, Celso Fioravante da Folha, Marcel Plasse, Alex Antunes… eram alguns jornalistas que davam espaço. A coisa tomou grandes proporções, quando o Pil Marques decidiu fazer o Hell’s Club. Antes algumas festas pequenas davam pinceladas de house e techno, mas no Hell’s a coisa aconteceu. Mais uma vez tive a sorte de estar trabalhando no Columbia – club do Angelo Leuzzi e local do Hell’s, onde eu e o Magal fazíamos o Subzone – projeto de ebm, techno, new beat e outros sons eletrônicos, era um projeto experimental e penávamos para encher a festa. Bem, mas foi o Hell’s, o Mau Mau, Julião, Renato Lopes e tantos outros DJs, que começaram a difundir o techno (e o trance também) como hoje conhecemos. No Hell’s tomei meu primeiro ácido, passei de fase na música eletrônica. Fiz o logo da festa com o Pil e também fazia os flyers, o que levou a montar um escritório de design atendendo bares, estilistas, clubes, eventos, etc. Nunca mais parei! A sociedade? Sinceramente nunca parei pra pensar no que ela achava [risos]. Meus pais já tinham desistido do filho, a noite já fazia parte 100% da minha vida.

6 – Com o apoio da CDC e Roland, você organizou o primeiro festival de música eletrônica do país, em 1992. Na sua análise, o que foi feito de melhor e pior nesse evento?

Como relatei, nunca tinha feito nada parecido e nem sei de onde tirei essa ideia. Mas com apoio do Eneas, montei um projeto, consegui patrocínio da Roland (que deu instrumentos para vender e sortear), chamei bandas como Simbolo, Harry & Bad Cock, Lore e outros para compor. Não era um festival de um dia, aconteciam shows todos os finais de semana, durante 1 mês, dentro do Cais. Fizemos muita coisa errada, de falhas técnicas a estrutura, mas nessa época todos sempre estavam preparados para contratempos, era normal. [risos]

7 – A festa I Like Monday certamente exerceu um papel importante no seu amadurecimento enquanto artista em São Paulo. Qual era a vibe da festa? Naquela época, já havia um ar nostálgico em relação a dance music?

Outro projeto que me rendeu muita coisa, amigos, casamento e experiência. Conheci o DJ Jeff e começamos a frequentar o club Cha Cha Cha na Vila Olímpia. Íamos tanto que o dono chamou a gente pra fazer uma festa lá as segundas. A gente pensou? “Numa segunda?”. Decidimos encarar e colocamos como base musical um revival 80’s, mas sem deixar de tocar Daft Punk, Jamiroquai e tudo que aparecia de bacana. Ali abri a cabeça e minhas pesquisas musicais se expandiram muito, do soul ao techno. Decidi escutar de tudo, sem preconceitos que eram normais para jovens até 18 anos. O nome veio da música do I don’t like Mondays do The Boomtown Rats. Começamos logo de cara com 300 pessoas, depois 500, 600 e todo tipo de gente, músicos, atores, modelos, traficantes, numa comunhão pela música e a diversão. Foi lá que conheci a Renata, minha primeira esposa. O I Like Monday tinha uma menina banguela no logo, os flyers tinham uma pegada fashion (usava editoriais de revistas de moda e colocava diálogos em cima) e a festa durou de 1994 a 1998.

8 – Sabemos que você tem uma história curiosa com o Depeche Mode… poderia compartilhar conosco em detalhes?

Como citei, além do Cha Cha Cha, fazia festas no Columbia (casa do Hell’s). O Depeche Mode estava pra fazer 2 shows em São Paulo, no Olímpia, daí (não lembro como surgiu) tive a ideia de fazer uma festa e chamar a banda. Organizei, peguei o aval do Angelo, liguei pra produtora e disse: “Olha, tem uma festa organizada para receber a banda na sexta, tem um espaço reservado, bebidas, etc”. Eis que para minha petrificação a banda apareceu, ficou lá curtindo por umas 2 horas com o Magal tocando. Dave Gahan mole de heroína cercado de mulheres, Alan Wilder bicudo e Martin Gore – um gentleman, bebendo vinho comigo e o meu amigo Marcelo Gallo. DM é a trilha sonora da minha vida desde então (já era antes).

9 – Moda e design: como cada um deles contribuiu para sua carreira?

Acho que foi no I Like Monday que a moda me pegou, tanto quem em 1998 fui trabalhar na confecção Forum, onde o Giovanni Bianco era Diretor de Arte. Apesar do pouco contato com ele, pois ficava mais em Milão, aprendi muito com a turma de lá. Ainda fiquei pela moda até 2002, quando decidi trabalhar quase que exclusivamente com a música, unir o lado DJ a vida de designer, segmentando em clubs e festivais. Foi quando apareceu o Angelo com seu novo club – o Mood, me chamando pra fazer parte do time. Alguns anos depois fui trabalhar com o Eduardo Papel e Leo Sanches, no embrião da Pacha em São Paulo. Com essa dupla trabalho até hoje e já fizemos Creamfields, Pacha, Fatboy Slim, bares, festas, etc.

10 – Fale um pouco sobre o processo criativo da logo do Hells Club ao lado de Pil Marques. Quais referências foram utilizadas na época? Você acredita que a identidade visual proposta teve uma importância fundamental para o histórico do Hells?

O Pil chegou com um baseado, acendeu, mostrou a egrégora que seria o ponto central do logo, achei uma fonte, coloquei em torno e saiu. Nasceu rápido! Sem dúvida, ali aprendi sobre a importância de um conceito para fazer a coisa dar certo. O mesmo apliquei em todas as festas do qual criei ou ajudei a criar. Só para ilustrar a força e importância do logo do Hell’s, muita gente tem a tattoo até hoje.

11 – Em um bate-papo prévio, você cita um problema com drogas no começo do século XXI. Como foi pra você lidar com isso? O uso em excesso atrapalhou sua evolução em algum momento?

Drogas, música e noite, se interligam desde sempre, e muitos caem de cabeça. Qualquer coisa que tu faça em excesso vai lhe acarretar problemas. Transar, comer, dormir, trabalhar e claro, se drogar. Não faço apologia e nem discrimino, pois o torpe é algo comum ao ser humano desde os tempos antigos, basta ler um livro de história. Curti muito a vida, até os 38 anos posso dizer, mas cansa e chega o momento que suas prioridades mudam, seus valores mudam e seu foco é outro. Continuo trabalhando com música, com a noite, tocando como DJ, atuando como Diretor de Arte, como produtor de eventos, etc, mas não tenho mais saco, tempo e saúde para aquela vida boêmia de antes. Deu, saturou. Não bebo mais vodka, nem meu querido Jack Daniel’s e hoje a cerveja e o vinho me satisfazem uma vez por semana. Um conselho, procurem terapia, psicólogo ou outro profissional, quando a coisa fizer mal e atrapalhar. Sozinho meu caro, ninguém é nada neste mundo.

12 – Por fim, Renato Ratier e D-EDGE. Como tem sido colaborar com a marca? Como você avalia sua caminhada até aqui e o que você tira de melhor do aspecto humano de toda essa trajetória?

Conheci o Ratier através do DJ Marcos Morcef, mas nem sabia nada sobre ele, sobre o D-EDGE Campo Grande, etc. Fui saber que ele era dono do D-EDGE São Paulo, dentro do club e porque alguém o parabenizou na minha frente.


Meu envolvimento com o club – que mudou a história da noite de SP, de forma direta ou indireta, vem desde que abriu em 2003. Comecei tocando como convidado da noite Cio da Glaucia ++ e fui ficando. Já trabalhei com o Renato no escritório por 2 vezes, atuando no design, no marketing e atualmente cuido do filho mais novo, o Superafter (tem 6 anos), do qual também é a segunda vez que faço parte. Teve um hiato de 2 anos, pois sai para montar o Mono Club. Renato é um cara do qual admiro e agradeço por tudo que fez e faz. Ele não para, é incansável, mete as caras e vai.

Resumindo a minha vida, esse enrosco entre música, design, lifestyle, eventos, etc, foi e é muito prazeroso. Tudo que passei de bom e ruim, me ensinaram valorizar cada vez mais o que tenho, o que aprendo, produzo e conquisto. Quem está comigo e com quem me relaciono, são peças fundamentais na minha vida. Meus amigos de longa data (que apesar dos anos continuam os mesmos), minha esposa – a Dannie e meus parceiros de trabalho (segurança, faxina, promoters, DJs, fornecedores, clientes, etc), compõem o que hoje sou, me dão suporte para ser quem sou. Como disse, sozinho neste mundo, não somos nada, não fazemos nada, tudo depende das relações que você cria no decorrer da vida. São elas que ficarão nas memórias.

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