A importância da identidade visual no sucesso de festas de música eletrônica

Por Caio D’andréa | Caio é publicitário, trabalha com design para música eletrônica desde 2012 e junto com amigos transmutou seu estúdio na marca de roupas pornographitti.xxx.

Estar com os amigos em uma pista de dança é uma experiência multi-sensorial libertadora, divertida e capaz de cunhar memórias intensas. No entanto, o relacionamento entre uma festa e seu público começa muito antes da música tocar e, em tempos de mídias sociais, é grande a probabilidade desta relação ter seu início através da identidade visual.

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Flyers, fotos e vídeos são peças importantes na construção do conceito de um evento em nosso inconsciente e neles identificamos afinidades com o que é apresentado. Em muitos casos, é visualmente que entramos em contato com o line-up e, assim, a marca estabelece as primeiras promessas com seu público. Essas formas de comunicação agem como um contrato não verbal onde são criadas expectativas de um momento de prazer futuro. Numa vida de tempo e dinheiro escassos desejamos a segurança de investir nossos recursos da melhor maneira possível e com pessoas com quem nos sentimos bem.

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Todos os dias fazemos milhares de escolhas. Algumas conscientes, porém a maioria delas ocorre tão rapidamente que sequer notamos. Atravessar a rua agora ou depois? Devo continuar a ler este texto? Clico ou não no banner deste evento? Numa timeline abarrotada de conteúdo, fisgar a atenção do público certo no menor tempo possível é fundamental e é também aí que entra a identidade visual. Ela deve sintetizar a atitude e conceito sonoro de tal modo que, numa fração de segundo, sentimos que aquele é o rolê que pertencemos e portanto devemos nos informar mais sobre ele. Uma expressão artística que cativa a fim de estabelecer conexões entre pessoas, e por isso é essencial que seja feita com carinho e atenção. Abaixo uma seleção de bons exemplos brasileiros contemporâneos:

Mamba Negra por Estúdio Margem