Skip to content
A música conecta

Alataj entrevista Pete Tha Zouk

Por Alan Medeiros em Entrevistas 09.05.2013
Reeditamos em 07/12/2020

Hoje damos início ao projeto On Air, que vai entrevistar DJs brasileiros e internacionais. E o post de estreia não poderia ser melhor: Pete Tha Zouk é o DJ português com maior nome no cenário internacional e, antes de partir para sua tour em Amsterdam, o DJ respondeu algumas perguntas para o Alataj. Vale a pena conferir.

Como começou sua profissão?

Fiz faculdade de Engenharia Eletrônica até o segundo ano e tocar como DJ era um hobbie. Só em 1993 comecei a passar discos, na época ainda usava ainda os toca-discos. Foi um amigo que me ensinou como se acertava batidas, as mesas de mixagem e me apaixonei automaticamente pelo Djing. Depois me tornei residente na Locomia, um club em Albufeira, que levava a Portugal todos os top DJs daquela altura. A minha paixão pelo DJing dura até aos dias de hoje.

Qual foi a sensação de tocar no Green Valley?

Guardo com muito carinho a memória de tocar no Green Valley em Balneário de Camboriú, e que já repeti este ano. Foi fantástico sentir a energia dos milhares de pessoas e do club que é maravilhoso. Foi uma das melhores festas em que toquei.

Qual foi o club que você tocou e obteve uma das melhores atmosfera de público?

É difícil eleger uma festa em tantos anos e com festas tão maravilhosas, mas creio que tenho que destacar o sunset desse ano na praia da Falésia no Algarve! Cheguei de avião, saltei e fiz um pouco de queda livre e depois aterrissei no areal no meio do público (umas 12 mil pessoas, o que para Portugal é impressionante, não dava para ver a areia, não!). Foi brutal! Ver o espanto na cara das pessoas porque foi uma coisa inédita – um DJ saltando do ar para a festa – foi coisa que nunca tinha sido vista. Depois 4 horas com 12 mil pessoas dançando na areia. Foi verdadeiramente incrível e inesquecível!

Em suas gigs você já passou por alguma situação constrangedora?

Uns anos atrás lembro-me de estar a fazer o fim de ano no Pacha de Ofir e houve uma menina que subiu para a cabine e pôs literalmente os pés em cima de todo o material que estávamos usando. Lembro-me de dar um passo atrás à espera para ver o que ia acontecer e havia dois seguranças perseguindo a garota sem conseguir apanhá-la, porque ela fugia dum lado para o outro mas sempre pisando o material. Ela acabou por descer e a festa continuou, até porque a música não parou nunca. Foi uma sorte não ter partido nada!

A música conecta.

A MÚSICA CONECTA 2012 2024