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A música conecta

Alataj entrevista Super Flu

Por Alexandre Albini em Entrevistas 18.11.2019

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Mathias Schwarz e Felix Thielemannare, que formam o Super Flu, são naturais de Halle, Alemanha. Felix, quando tinha 12 anos, encontrou um sintetizador antigo de 1940 e passou a estudá-lo; com 14 construiu o próprio e, assim, sua carreira começou. Já Mathias foi à sua primeira rave com 13 de idade. Breakdancer nos anos 90, teve Grandmaster Flash como grande influência. Porém, foi no final desse período que coincidentemente ambos tiveram uma coleção de fitas de Sven Vath.

Juntos desde 2004 e com quatro álbuns originais lançados, utilizam diversos hardwares, não apenas sintetizadores clássicos, baterias eletrônicas ou efeitos, mas também gravadores antigos e piano. A música deles combina um lado artístico e experimental, que proporciona grande energia e move a pista. O selo Monaberry, capitaneado pela dupla, é um dos mais populares do mundo e introduziu talentos relevantes na música eletrônica como Andhim, Monkey Safary e Cascandy.

A nosso convite, o duo bateu um papo com a nossa equipe falando um pouco sobre seu histórico artístico, presença no Brasil, trabalho de estúdio, seu próprio selo… tudo isso, claro, com aquele toque carismático e divertido que o Super Flu apresenta em cima e fora dos palcos. Mais uma entrevista exclusiva:

Alataj: Olá, rapazes! Tudo bem? Obrigado por nos atender. A história do Super Flu está bastante conectada aos sons de pista 4×4, não é mesmo? Fora disso, o que tem captado e impulsionado cada um de vocês na música eletrônica de uma forma geral?

Super Flu: 4×4 é algo que geralmente gostamos, por isso dirigimos apenas carros 4×4. Sempre experimentamos um pouco em nossos LPs (já lançamos 3). Às vezes, 3×4 também.

Vocês já possuem algumas passagens pelo Brasil que os credenciam para responder a seguinte pergunta: O que há de mais apaixonante por aqui?

Sim, é verdade e podemos dizer que amamos o Brasil. É como se fosse nossa segunda casa. As pessoas e o país irradiam muita energia positiva, sentimos falta disso na Alemanha, principalmente quando está frio e cinza.

Recentemente vocês lançaram pela Crosstown Rebels em parceria com o talentoso Cioz. Como funcionou exatamente o processo criativo deste EP?

Alessandro (Cioz) mora em Berlim e nós em Halle (Saale), que fica a apenas uma hora de carro. É por isso que podemos nos encontrar facilmente e fazer música juntos. Isso resulta em ideias nas quais continuamos trabalhando ou não.

Monaberry me parece ter conquistado um nível de solidez e consistência que é observável somente nas grandes gravadoras da cena mundial. Como tem sido conduzir esse trabalho? O que a gravadora trouxe de mais valioso a vocês?

Legal que você pense assim. Nunca focamos em nada, mas sempre escutamos nossos corações. Monaberry é a nossa base e nos dá identidade, o que ajuda as pessoas a nos alcançarem.

Como pesquisadores, quais artistas fora da rota principal tem chamado a atenção de vocês nos últimos meses? Há algum brasileiro na lista?

Vini Pistori, de São Paulo, tem uma faixa no último lançamento da Monaberry.

Olhar para o passado e poder refletir sobre os erros e acertos é um dos grandes prazeres que o tempo nos proporciona. O que vocês diriam a vocês mesmo após os primeiros dias de trabalho como Super Flu?

Faríamos exatamente tudo da mesma forma. Erros também podem ser positivos e nós sempre tentamos aprender com eles.

Para finalizar, uma pergunta pessoal. O que a música representa em sua vida?

After hours, crianças e tudo!

A música conecta.

+++ O brasileiro Vini Pistori lançou recentemente um single pela gravadora de Super Flu. Ouça aqui!

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