Por Anna Barbara Saragossa
A Ilha do Mel, localizada no Paraná, já é um destino paradisíaco por si só. Uma ilha afastada do continente, onde não é permitido entrada de carros, com uma natureza bastante conservada e o pôr do sol mais incrível que já presenciei. Lá é possível caminhar pelas trilhas, respirar ar puro e conhecer as histórias dos nativos da praia. Entretanto, mais que um destino para descansar, ela também pode abrigar um festival de música eletrônica, com dois dias de duração, acontecendo em frente ao mar. Incrível, não é mesmo? Em 2018 a Radiola Records resolveu proporcionar essa experiência para o seu público.
A Ilha de Lost by Radiola Records deste ano, aconteceu nos dias 16 e 17 de março de 2019 e foi a segunda edição do festival. Segundo seus organizadores, o intuito de criar um festival em uma Ilha era de conceder uma experiência única e completa para seu público, criando momentos que pudessem ficar registrados em suas memórias e corações.
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Com esse pensamento em mente, foram criados pacotes completos que incluíam transporte rodoviário e marítimo (ida e volta), hospedagem com café da manhã e ingressos para os dois dias de festa, para que não houvesse nenhum tipo de incômodo.
A viagem para a Ilha iniciou às 9h de sábado (16/03). Chegamos por volta de 12h, que era o horário que iniciava o som. Após todos se hospedarem na pousada, a pista começou a formar-se ao som do warm up de CANCCI que conduziu a pista com muita leveza e classe. Logo após Bessegato assumiu o comando e faz uma construção musical harmoniosa que começou a esquentar mais a pista. Em seguida Thariel entregou um set marcado com muito groove.
Traffic Jam se responsabilizou pelo cair da noite e demonstrou muita coerência em realizar um set mais ousado e com um toque mais hipnótico. Às 21h CAOAK decidiu caminhar por uma linha mais progressiva, com muita melodia envolvida. Por último, Albuquerque acompanhou CAOAK em um b2b impecável e conduziu a pista para uma energia surreal a luz do luar. Finalizando, Albuquerque terminou o set solo com um house progressivo digno de aplausos.
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A festa de sábado acaba por volta de 2h para que todos possam descansar para o próximo dia. Nesse instante, já percebemos o quanto aqueles momentos estavam sendo especiais e únicos para todos ali. No início de domingo, por volta de 10h, Jeff abre a pista tocando uma seleção especial de disco music. Haustuff assume o controle e faz um set autêntico e característico do seu estilo musical, com muita house music.
Para finalizar o domingo, acontece o b2b entre Queirós e Roger que, mesmo embaixo de chuva, conseguiram deixar a pista animadíssima. Tanto os nativos, como os curitibanos dançavam, pulavam e se divertiam com os pés no chão. Além da musicalidade, vale destacar o bar, que contava com uma organização à altura, sendo reposto constantemente. Os seguranças estavam sempre atentos, dispostos a ajudar e a Radiola Store contava com vários produtos autorais da marca.
Não temos dúvidas que o evento foi extremamente marcante para todos que participaram. Um final de semana vivenciando oportunidades mágicas, com uma energia que apenas a Ilha do Mel proporciona. As expectativas para a edição de 2020 são grandes e já estou ansiosa para sentir essa atmosfera novamente.
A música conecta.