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A música conecta

Minha Primeira Gig | Vivi Seixas

Por Alan Medeiros em Minha primeira gig 08.05.2018

Vivi Seixas é uma profissional premiada frente ao cenário eletrônico brasileiro – em 2015 ela faturou o DJ Sound Awars 2015 na categoria melhor DJ feminina de Deep House. Sua presença em line ups importantes do circuito nacional é constante e alguns dos artistas que já receberam seu warm up incluem DJ Sneak e The Chemical Brothers.

Além das fronteiras brasileiras, Vivi cultiva uma história que conta com passagens por clubs e festivais icônicos como o King King na Califórnia, Menorca no Uruguai e venues em Roma e Nova Iorque. Adepta a house music, Seixas tem dedicado boa parte de sua pesquisa e produção musical para este estilo. Seu mais recente lançamento é o EP Smoke and Sweat em parceria com o duo Keskem pela Austro Music. O release explora uma faceta do tech house mais destinada a pista, mas ainda assim é possível identificar traços de suas principais referências.

A nosso convite, Vivi Seixas vasculhou seu baú de memórias para relembrar como foi sua primeira experiência como DJ profissional. Confira abaixo:

“Muita gente não sabe, mas comecei tocando chill out em 2003! Minha primeira gig foi numa festa ao ar livre na Tijuca, no Rio de Janeiro. Era um casarão lindo e montaram o stage de chill out num cantinho em frente a um muro. Lá pelas tantas senti um peso enorme caindo sobre mim, era um cara que estava totalmente fora de si, não viu o despenhadeiro e caiu. Foi um susto horrível, lembro que cheguei a me machucar e não consegui mais tocar. O sujeito levantou todo atordoado perguntando oque tinha acontecido. Também me lembro da emoção de receber meu primeiro cachê, 300 reais, fiquei toda orgulhosa e levei meu padrasto pra jantar.

Já a minha primeira gig de house foi em 2006, quando entrei pra agência chamada SmartBiz do Fernando Moreno e Renato Lopes. Não me recordo exatamente aonde foi, mas sei que foi no sul. No line up: Mau Mau e eu. Estava recém chegada da Califórnia onde fui fazer um curso de produção musical na Pyramind School, tinha grandes influencias de Funky e Chicago House e ainda tocava com vinil. Fiquei tão nervosa na hora de tocar que o dedo tremia quando colocava agulha no disco [risos]. O Mau Mau alem de ser um doce de pessoa é uma grande referência pra mim, então essa gig foi inesquecível!”

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