Ahhh BH… nos últimos anos vimos uma safra incomparável de artistas emergentes da capital mineira. Talentos excepcionais emergiram desse caldeirão cultural que é Belo Horizonte e sem dúvidas neste fluxo está Camila Alda, a Akila. Fotógrafa e designer, Camila passou a se interessar cada vez mais pelo universo musical quando começou a fotografar eventos de grandes artistas como Emicida, FBC e Matuê; mas essa relação foi de fato aprofundada quando seu interesse pelo UK garage foi despertado. De 2018 em diante, sob o vulgo de Akila, a DJ vem debruçando sua pesquisa por ritmos como grime, drill, drum and bass, estendendo até o amapiano, house e outras vertentes do hip hop.
Desde 2021, ao lado de WELL, Mirral ONE e georgeluqas, Akila fundou o coletivo ruadois. Com estética muito bem traçada e o objetivo claro em cultuar as raízes da música eletrônica, o quarteto é hoje um projeto que se destaca no rap nacional com shows tão expressivos quanto todo o seu catálogo musical — inclusive o último lançamento do grupo, Proibido Estacionar, Vol. 2, vale o destaque e introduz perfeitamente a arte do ruadois. A multiartista também constitui os coletivos e corpos de baile da SILICOSE e BEAGRIME, ambos atuantes em Belo Horizonte.
Além de gravar um set para o Brasil Grime Show, Akila já se apresentou em festas como o lançamento da Je M’appelle Brasil em São Paulo, Baile Room, Bronka, SPEEDTEST RAVE, no Coala Festival, e recentemente foi uma das protagonistas da edição do Boiler Room dedicada à artistas da plataforma e gravadora COMO VOCÊ, que conecta o Reino Unido e Brasil através da música. Em uma rápida ascensão, Akila não levou muito tempo para escalar seu destaque de regional para internacional e ela foi indicada pela PIRATE.COM como uma das DJs que estão empurrando o grime para a frente. Ocupando espaços dominados por homens, Akila aposta na música como sua principal ferramenta para incentivar a produção artística de mulheres, principalmente negras.
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A música conecta.