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A música conecta

Miguel Bastida se sente como uma criança animada e curiosa.

Por Alan Medeiros em Entrevistas 20.02.2015

A criatividade e intenso sentimento de Miguel Bastida, tem levado suas produções aos melhores clubs e festivais do Mundo. Suas tracks tem recebido suporte dos maiores nomes da cena mundial, Richie Hawtin, Paco Osuna e Luciano encabeçam essa lista. A frente da Be One, seu selo, ele comanda uma série de lançamentos que tem marcado presença constante nos principais charts do Beatport. Hoje, Miguel é nosso convidado para a 135ª edição do Alaplay Podcast e também para uma entrevista exclusiva em nossa coluna On Air. A música conecta as pessoas!

1 – O trabalho de Miguel tem chamado a atenção de grandes nomes da cena internacional. Richi Hawtin, Paco Osuna e Luciano são apenas alguns desses. Dentre tantos suportes importantes, qual você considera mais especial?

Oi, em primeiro lugar, obrigado pelo convite, eu estou tão feliz por isso. Respondendo à sua pergunta tenho que dizer que cada apoio de uma grandes nomes é um material realmente especial, porque eles podem compartilhar minha música com milhares de pessoas em seus shows e isso é o mais importante. Hoje em dia todos os grandes nomes nos mostram o seu apoio através de sites e eu acho que é convertido na cena em uma grande família, porque todo mundo sabe o que faixas estava sendo tocada por eles.

2 – A track Moudness tem se mantido permanentemente no topo da categoria Tech House no Beatport. O lançamento que foi pela Be One, certamente significa um passo importante na sua carreira. Conta pra gente como foi o processo de criação desse EP que ainda conta com a track “Assault”.

Claro que é um grande sucesso na minha carreira, a idéia principal para este EP foi entre os dois estilos que eu amo fazer, Techno e Tech House, então eu decidi oferecer em conjunto na mesma linha de som, apenas mudando a energia e fazer a diferença nas vozes, batidas e baixos, mas com uma idéia similar em ambos para reconhecer o som de Bastida.

3 – Você já se apresentou em clubs e festivais como Creamfields, El Row, Sheik entre outros. Qual apresentação, você considera inesquecível? Fale um pouquinho sobre ela também se possível.

Me desculpe, mas eu não poderia escolher um só, eu amo a multidão em um grande festival, este tipo de energia com um grande número de pessoas é incrível e inesquecível, mas também eu sou clubber e eu amo a proximidade com o pessoas, elas podem ver os meus sentimentos e trabalho apenas um toque é muito emocionante também, então eu tomo a liberdade de não escolher um único momento.

4 – Voltando um pouco no tempo. Antes de você ser um profissional da música, quais eram suas aspirações? Você sempre pensou em trabalhar com música eletrônica ou tinha outros planos para sua vida?

Eu comecei quando eu tinha 14 anos com as primeiras mixagens e apenas um ano depois eu comecei a fazer música eletrônica, sempre foi um sonho de ser um DJ profissional, por isso, desde então, nunca mais parei de produzir ou tocar, mas ao mesmo tempo eu tinha tantas atividades como estudante, informática, garçom ou ajudar nos negócios da família desde criança. Agora eu tenho 30 e olhar para trás pensando no longo caminho de 16 anos, para mim é como se estivesse começando de novo, eu me sinto como uma criança sempre, animado e curioso.

5 – A cena brasileira vem se consolidando e profissionalizando ao longo dos anos, temos grandes artistas como HNQO e Volkoder, por exemplo, além de clubs lendários como o Warung. O que você tem ouvido falar sobre o Brasil? Tem planos de vi para cá?

Sinceramente eu não sabia muito sobre a cena Brasil à até 3 ou 4 anos atrás, sim, eu sabia que alguns de seus produtores anos atrás, mas não dos clubes ou festas, mas eu tenho que dizer que é incrível a quantidade de pessoas que gostam da música eletrônica e o bom trabalho que os promotores estão fazendo com os grandes festivais ou clubes, reconhecido em todo o mundo. Em minha primeira visita no último ano eu tinha um monte de boas sensações com as povo brasileiro e eu adorava tocar lá.

6 – Para encerrar, gostaria que você citasse qual a sua grande inspiração na hora de subir ao palco e deixasse uma mensagem para os seus fãs brasileiros.

A inspiração maior para mim é pensar sobre as milhares de horas que eu estava no estúdio, imaginando um monte de gente dançando a minha música, então com esse pensamento que eu digo para mim mesmo, agora é o seu momento meu amigo, vá!!! Desejo voltar em breve para o Brasil e eu posso voltar a sentir a energia que povo brasileiro tem, obrigado pelo convite e até breve.

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