Com uma trajetória consolidada dentro do Progressive House, André Moret é hoje um dos produtores mais consistentes e respeitados da nova geração brasileira. Seu som carrega uma assinatura singular — leve, melódica e profundamente emocional, guiada por uma precisão técnica que revela sua formação em Engenharia Eletrônica e Engenharia de Áudio.
Desde o início de sua carreira, André tem se destacado por criar uma conexão intensa com o público através de texturas harmônicas e atmosferas contemplativas, entregando faixas que unem delicadeza e potência de forma natural. Ao longo dos anos, lançou por gravadoras como Soundteller, Balkan Connection, Clubsonica, Univack, Sprout e The Soundgarden, recebendo suporte de nomes lendários como Hernan Cattaneo, John Digweed, Nick Warren, Guy Mantzur e Sébastien Léger — artistas que representam a essência do som progressivo global.
Em 2025, vive um dos momentos criativos mais inspiradores de sua trajetória. Reforçou presença em labels de peso como Clubsonica, Nightcolours e Sprout, nesta última, onde assinou recentemente um EP de três faixas ao lado de D-Nox. Também viu seu remix para Dust Storm, de Mallinder, tocado por John Digweed no podcast Transitions #1101, e sua faixa unreleased Gaxyda sendo apoiada por Hernan na recente passagem dele pelo Brasil durante o Sunsetstrip, provando que suas produções seguem mais presentes do que nunca no case dos principais DJs do mundo.
Agora, na edição 641 do Alaplay, Moret traduz com perfeição essa excelente forma artística. Longe de buscar picos de energia, Moret constrói uma narrativa leve, serena e viajante nos primeiros minutos, onde as melodias se desenrolam com sutileza e o tempo parece desacelerar. Cada faixa é um convite à contemplação, à um estado de flutuar. Somente na última meia hora o mix ganha corpo e camadas mais intensas. Um set que reflete a maturidade de um artista que entende a pista não apenas como um espaço físico, mas como um lugar de múltiplas sensações.