Esse fim de semana curtimos pela segunda vez uma noite de TROOP. A primeira foi no ano passado, quando o núcleo catarinense apresentou, no centro de Floripa, Kaká Franco, Ohnishi e o francês Janeret – artista que tinha tour brasileira assinada pela própria TROOP. Já naquela edição foi possível perceber que algo especial estava acontecendo ali, tanto que o trabalho realizado por Caetano, Eduard, Marcelo e equipe chamou a atenção da Skol Beats, que passou a ser uma das principais parceiras da festa.
Desde então, uma série de eventos de verão foi realizada na Lagoa da Conceição, além de uma noite com Ney Faustini no Jivago e mais recentemente a turma da Gop Tun na Vila dos Araçás. A recente edição do fim de semana reflete a atual maturidade da TROOP enquanto coletivo e a coloca como melhor opção para aqueles que buscam uma experiência que proporcione múltiplas opções culturais dentro de Santa Catarina.
Os pontos altos do último fim de semana envolvem diferentes abordagens e começam pela espinha dorsal, que no último sábado estava representado pela pista principal. A TROOP é uma das poucas a levantar a bandeira da real house music dentro do cenário nacional e isso não vem de hoje – ainda em 2015, Fred P desembarcou por aqui para uma tour brasileira. Sábado, Rafael Moraes, Renato Cohen e a dobradinha Caetano e Eduard proporcionaram sets excelentes, todos com o foco no estilo criado em Chicago – com direito a clássicos históricos e um temporal daqueles para abençoar o rolê. O resumo foi uma pista alegre e dançante, com energia lá em cima durante toda a festa.
Além desse palco, o espaço Transição oferecia beats clássicos da música brasileira, assinados pelo núcleo curitibano Brasilidades – aposta certa para quem buscava curtir uma vibe mais de boa. Ali por perto, alguns profissionais estavam disponíveis para tatuagens e uma exposição com obras de Laercio Lopo e Mousse dominavam o espaço Traço. Essas iniciativas representam a preocupação do coletivo em oferecer algo que vá realmente além do puro entretenimento. Financeiramente, algumas talvez nem se justifiquem, mas certamente elas fizeram sentido para muitos dos troopers presentes.
Mais do que uma boa pista, a TROOP é muito do que acreditamos que uma festa precisa ser: pessoas engajadas, público apaixonado e música boa! Resta uma edição da festa em 2017 e o nosso conselho não poderia ser outro: não perca por nada.
A música conecta as pessoas!