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A música conecta

Stefano Noferini conquistou o mundo através de uma soma que resultou em seu próprio estilo

Por Alan Medeiros em Entrevistas 27.05.2016

No hall dos grandes artistas de house e techno, Stefano Noferini tem sua cadeira cativa. O DJ e produtor italiano vem agitando a comunidade internacional de música eletrônica há anos, com um som que flutua entre o house, minimal e techno. Sua agenda é constituída por gigs em alguns dos principais clubs e festivais do circuito underground internacional e seus lançamentos estão presentes em labels do porte de Terminal M, Toolroom Trax e Set About. Noferini também possui sua própria label, a Deeperfect, que em seu time possui nomes como Metodi Hristov, Natch & Dothen e Luca M. Atualmente, Stefano se encontra em tour pelas Américas Central e do Sul – sua passagem pelo Brasil terá apenas uma data, hoje no Club Vibe em Curitiba. Conversamos com o italiano antes de sua chegada ao país, confira como foi o bate-papo abaixo. A música conecta as pessoas!

Perguntas por Georgia Kirilov

1 – O House está passando por um momento estranho, parece que toda vez que eu vou para um festival, balada ou evento de música eletrônica tudo que eu escuto é tech house ou techno. O que você acha sobre isso? O que você está fazendo com gênero agora?

Para mim é sempre a mesma coisa, as pessoas tem uma definição dos gêneros e para mim o que é techno pode não ser o que é techno para outra pessoa. Definir música é algo muito subjetivo. Meu gênero não é um gênero, é somente o meu estilo. Posso tocar techno, minimal, eletrônica e eu nem sei do que as pessoas vão chamar, é simplesmente a minha música.

2 – Você está trabalhando em algum projeto no momento? Pode dividir alguns conosco?

Eu trabalho em muitos projetos, mas no final não sei o que vai ser finalizado ou não. Com certeza farei 2 remixes, um para a HEINZ record e um para KD music. Também farei um novo EP para o final do verão europeu na minha Deeperfect.

3 – Sobre a plateia brasileira, você se sente conectado com as nossas pessoas quando toca por aqui? Tem algum produtor local e/ou DJ que você conheça e goste?

Minha última visita no Terrazza foi muito boa e eu vi muitas pessoas dançando com a minha música. O Brasil é bem diferente dos outros países, as pessoas realmente estão na pista. Tem muitos produtores crescendo no Brasil no momento e eu ando tocando bastante as faixas do Kleber.

4 – Quais elementos combinados você acha que criam a noite perfeita para um DJ? Existe algo de diferente sobre tocar no Brasil?

Algo realmente importante para mim é o sistema de som e a cabine perfeita com muitas pessoas atrás de mim porque elas me dão muita energia. Um bom monitor, uma indicação do tempo do meu set bem grande e claro, uma pista lotada. Cada país é diferente do outro, mas no final das contas é tudo sobre a música.

5 – Muito obrigada Stefano pelo seu tempo e atenção, espero que Curitiba te trate muito bem e que você volte para o Brasil com frequência.

Eu tenho certeza que Curitiba me tratará muito bem e eu espero poder espalhar minha positividade com a pista, estou animado para hoje. Ciao!

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