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A música conecta

Vitrola Radioshow com Rotação Brasil

Por Alan Medeiros em Vitrola 21.05.2018

Muita gente atribui o redescobrimento de artistas e assinaturas musicais brasileiras dos anos 60/70/80 a diggers gringos. Mas, obviamente, parte desse processo se deve bastante a talentos e núcleos nacionais dedicados a enxergar essa época e esses movimentos de forma mais cuidadosa. Um dos coletivos responsáveis por tal trabalho é o paulista Rotação Brasil.

O grupo é formado por 4 DJs e explora ritmos como Bossa Nova, Samba Jazz, Sambalanço, Samba Soul, Funk, Groove, Samba Rock e música Afro-Brasileira em sets 100% vinil. Essa mistura proposta pelo quarteto tem como objetivo compartilhar a riqueza e diversidade da música genuinamente brasileira. Suas apresentações carregam uma visão bastante especial sobre a história destes ritmos e cada DJ do coletivo traz para o projeto sua particularidade, preferência por gêneros e pesquisa diferenciada.

A nosso convite, o Rotação Brasil comentou esse relacionamento que o coletivo possui com os ritmos brasileiros citados e de quebra, nos entregam um mix para o nosso queridíssimo Vitrola Radioshow. Vem que tem:

“A história do Rotação Brasil pode ser resumida em duas palavras: garimpo e amizade. Nos conhecemos remexendo pilhas de discos em sebos e antiquários do ABC paulista e ao longo do tempo esses encontros foram fortalecendo nossa amizade. Isso, somado ao gosto em comum pela música brasileira, culminou na ideia de criar o coletivo.

Nossas apresentações trazem a tona toda a pesquisa em música brasileira e nos sets cada DJ trás sua particularidade, passando por fases como Samba Jazz, Sambalanço, Samba Soul, Funk, Groove, Samba-Rock e música Afro-Brasileira, gêneros da autêntica sonoridade tupiniquim que retratam épocas e estilos e dessa forma vão se fundindo e interagindo, gerando novas leituras e evidenciando influências.

Assim, nossa relação com a música brasileira está diretamente ligada ao resgate dessa identidade nacional, que muitas vezes foi perdida no processo de transformação da indústria fonográfica. Garimpar discos é um eterno exercício de aprofundamento desse universo musical, que além de rico, é muito amplo e inesgotável. Para nós, a música brasileira é redescoberta a todo momento, e isso é o que nos motiva a continuar a busca e compartilhar essa pesquisa.”

A MÚSICA CONECTA. 

A MÚSICA CONECTA 2012 2024