Quando se ama o que faz, cada ato transparece e expande aquele sentimento. É possível ver nos detalhes que, independente de obstáculos ou desafios, a conexão seguirá a mesma, e até se fortalecerá. Mas, ainda mais belo e gratificante é ver que todo o seu esforço de anos resultou em grandes conquistas. Um desses exemplos é Knorst.
Natural do Rio Grande do Sul, William Trocourt Knorst herdou a paixão pela música de sua família, que sempre teve uma ligação especial com esta arte. Por isso, da infância à vida adulta ele se dedicou aos estudos de violino clássico, além de desenvolver sua aptidão vocal, tendo, inclusive, sido vocalista em uma banda de Punk Rock e Hardcore melódico. No quesito pluralidade, seu background se aprofunda ainda mais tendo referências de synthpop, new wave e disco.
Com estas experiências, pouco a pouco foi criando um apego mais intenso pelos sons eletrônicos, além de carregar as influências melódicas de suas vivências. E, assim, conforme William crescia e se desenvolvia, sua identidade musical também ia tomando forma, até chegar a sua marca pessoal de hoje. “A música dos anos 80 e 90 sempre está presente nos meus dias, por isso trago essa característica notável em meus sets e produções. Esse é um background que aprendi desde cedo e que se mantém na minha essência”, ele comenta.
Com quase 16 anos de discotecagem e 9 como produtor, Knorst começou no Psytrance, hoje apresenta do House ao Indie Dance e coleciona uma série de highlights em seu currículo. A começar pelos artistas com quem dividiu cabine – Olivier Giacomotto, Gregor Tresher, Finnebassen, Fran Bortolossi, Gromma, Albuquerque e Mezomo, além de estrear na Cultive ao lado de Phonique. Além disso, abriu espaço nos principais clubs e festivais do Brasil, registrando passagem em 11 estados brasileiros, duas edições do Universo Paralello, festas consagradas como Cultive, Sunset Sessions, Beat On Me e Engenho Club, e a sua própria label party, Trama.
O fruto de todos esses anos de trabalho e dedicação já vinham sendo colhidos durante a sua trajetória, mas 2022 ainda trouxe mais alguns sonhos realizados. No ano passado, o artista lançou Vapour Machine, pela Levels Rec, ao lado de MeMachine. O lançamento já era uma conquista por si só, dada a relevância da label, mas a faixa foi além e alcançou as posições #16 de Indie Dance e #3 de Hype Indie Dance no Beatport.
Knorst reconhece a importância da faixa em sua carreira: “a Vapour Machine foi uma divisora de águas. Foi a primeira música de Indie Dance que produzi, pois o gênero já era influente em meus sets. Nela, consegui trazer bastantes referências do meu passado, junto a uma roupagem mais moderna. A posição no Beatport foi uma conquista que me encheu de orgulho e demonstrou que era esse o caminho a se seguir“.
Ainda em 2022, Knorst fez outro grande lançamento: o remix de Disco Inferno. A faixa foi assinada pela Print ID, uma das labels de maior referência do Indie Dance nacional, liderada por ID ID, ex-integrante do projeto Touchtalk.
“Recebi o convite para remixar ‘Disco Inferno’, do MeMachine e Vasconcellos, com um prazo curto. Mas sabe aquelas músicas que fluem e é impossível parar antes que estejam finalizadas? Esse remix foi uma delas, resultando em um feedback muito positivo da label e das pistas!”, lembra Knorst.
Assim, Knorst vem construindo sua trajetória de destaque. Depois desta lista de conquistas e um ano intenso como 2022, os próximos meses devem ser ainda mais movimentados, e o seu futuro… ainda mais brilhante.
A música conecta.