Com 22 anos de carreira, Vivi Seixas se consolidou como uma das figuras mais respeitadas da House Music brasileira. Filha de Raul Seixas, cresceu rodeada por referências musicais diversas, mas encontrou na música eletrônica seu próprio caminho, lapidando uma assinatura que combina as vertentes clássicas do House — com destaque para o Funky House, Chicago House e influências de Electro e Breakbeat — sempre guiada por swing, sensualidade, groove e linhas de baixo marcantes. Sua identidade foi moldada por referências como Mark Farina, Phil Weeks, Hector Moralez e DJ Sneak, nomes que ajudaram a consolidar a estética que Vivi hoje representa no Brasil.
Sua trajetória inclui clubes icônicos ao redor do mundo, como The End Up e King King na Califórnia, D-EDGE e Green Valley no Brasil, além de festivais como Rock in Rio e Universo Paralello. Em paralelo, cultiva uma relação profunda com o vinil e assina a Tulipa, sua label party baseada no Rio de Janeiro, que já passou pelo D-EDGE Rio em duas oportunidades e segue se expandindo, com nova edição confirmada para janeiro de 2026 na filial de São Paulo. Seu lançamento mais recente, Fica, revisita justamente aquela estética clássica do Funky House e do Chicago House que fez Vivi se apaixonar pela pista.
No Alaplay 643, Vivi Seixas apresenta um set que sintetiza a maturidade de sua trajetória, começando com firmeza através de uma track que demonstra sua forte presença como DJ e seletora. O mix então se expande em camadas sensuais e dançantes, atravessando nuances minimalistas, texturas mais profundas e atmosferas que flertam com o introspectivo, passando ainda por influências de Indie Dance, Acid e Techno. Um percurso curto, mas que revela um bom pedaço de suas referências, de sua história e da liberdade artística que sempre guiou sua relação com a pista.