Pricila Diaz vive um momento especial. Apesar de já vir numa crescente nos últimos anos, foi em 2024 que ela conquistou alguns dos principais feitos de sua carreira até aqui. Nos últimos meses, foi notada pela Cercle e ganhou destaque na série Cercle Moment, se apresentou no Tomorrowland Brasil – e liberou o set completo no Soundcloud –, tocou na festa do Mochakk no ADE e na edição de BH do Só Track Boa, estreou em clubs como o D-EDGE Rio, Club Vibe e o Surreal Park, e lançou também alguns trabalhos de estúdio, como Lies, em collab com Diogo da Silva, e Unidentified Noise, pela TORO REC.
Para coroar o excelente ano que teve até aqui, no último dia 06 de dezembro, Pricila inaugurou oficialmente a sua própria gravadora, D’Quebra. Em formato de VA, Ruptura, Vol. 1 tem um time composto por artistas nacionais e 12 faixas no total, produções que “formam um manifesto pela liberdade de expressão e diversidade”, como o próprio material reforça. Do House mais minimalista ao Tech House mais enérgico, o VA traz um pouco de tudo.
Um dos destaques é a faixa Made in Vila da própria Pricila, que veste uma roupagem bem brasileira e homenageia sua cidade natal, Santos. Esfinge, de Linkage, traz uma pegada mais ácida com um toque de experimentação, enquanto Liquid Groove, de Buogo, vai para um lado mais “big room”, com um som voltado para grandes pistas. Carvalho (BR) também se destaca com Uuu, uma track mais descontraída e cheia de groove, além da contribuição de ianni com Nagoya, trazendo um pouco de contraste ao VA com uma track mais tranquila inspirada no synthwave japonês.
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