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A música conecta

Vitrola | Review: Ed Motta & Conexão Japeri

Por Laura Marcon em Vitrola 19.06.2020

Ed Motta começou novinho sob os holofotes, em 1988. Tinha menos de 18 anos quando o país cantou suas músicas. Pode não ter sido fácil ser alcunhado “o sobrinho de Tim Maia”, mesmo tendo talento e vozeirão. Mas hoje, apesar de algumas críticas à sua postura enquanto artista, ele é sem dúvida uma das figuras mais conceituadas da música brasileira mundo afora, representando nossa bandeira enquanto cantor, compositor e produtor musical dentro do Funk/Soul e Disco, com influências do Jazz, Bossa Nova, Reggae e Rock. Não bastasse, Motta é multi-instrumentista e colecionador de vinil, com mais de 30 mil discos em seu acervo.

Tudo isso começou quando ele ainda era adolescente e abandonou os estudos para se dedicar à música. Se aventurou como DJ até conhecer o guitarrista Luiz Fernando Comprido, em meados dos anos 80, com quem formou o grupo Expresso Realengo, mais tarde rebatizado de Conexão Japeri.

E foi daí que nasceu o álbum Ed Motta & Conexão Japeri. Este foi o primeiro disco da banda, gravado em 1988, quando Motta tinha apenas 17 anos de idade e ainda se apresentava como sobrinho do cantor Tim Maia. Funk, Soul e Pop são a base sonora do projeto musical que é composto por nove faixas e de cara, na primeira delas, está o sucesso mais cantado de Ed: Manuel.

O álbum segue com outras faixas de alto nível, principalmente a contar pela idade do jovem artista. Destaque também para as faixas Vamos Dançar, Lady e Seis da Tarde. O disco marcou uma fase musical no Brasil e iniciou um novo capítulo dentro do Soul brasileiro. Após a separação do artista com a turma do Conexão Japeri, Motta partiu para uma linha sonora mais robusta mas sempre lembrado pelo público por esse projeto tão importante em sua carreira.

A música conecta.

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