Skip to content
A música conecta

Relembre 10 editoriais históricos do Alataj nos últimos 10 anos

Por Ágatha Prado em Alataj 10 anos 26.05.2022

Nossos editoriais são poderosos espaços que estimulam abertura para debates construtivos. Alguns mais reflexivos que se tornaram palco para um diálogo colaborativo, outros mais analíticos, recobrando panoramas históricos para o entendimento do presente e especulações acerca do futuro. O objetivo do Alataj sempre foi trazer informações baseadas em registros históricos, e abrir caminhos para diálogos que expandam as vias de pensamento, tendo como base a força motriz de toda essa engrenagem: a música. 

Seja o cenário musical, as noites, as pistas, os artistas, as múltiplas vertentes, os veículos de propagação, ou projetos icônicos, os assuntos explanados em nosso editorias são projetados para ampliar a compreensão e visão coletiva, sob diferentes temáticas que convergem com o universo da música eletrônica. Seguimos então com a seleção de 10 editoriais históricos que ficaram marcados nesses 10 anos de jornada do Alataj.

Por que o Daft Punk acabou?

O fim de um projeto que revolucionou não somente a Dance Music, mas a história da música contemporânea, foi pauta de um editorial que marcou de forma especial nosso acervo. Laura Marcon trouxe as reflexões, insights e os pesares, do encerramento polêmico do Daft Punk, relembrando o legado do duo e o poder transformador do projeto que perdurará pelo futuro das gerações. 

Afinal, por que o Funk incomoda?

Um dos editoriais recentes da nossa revista, e que levantou um assunto polêmico e pertinente do momento. A (re)inserção do Funk nas festas de House e Techno, vem gerando a discussão sobre seu lugar de pertencimento, e o preconceito em torno do estilo genuinamente brasileiro. Enquanto incomoda alguns, o Funk nacional segue também como um fenômeno internacional de forte representatividade. Entenda a polêmica em torno, através das palavras de Carolina Souza-Cruz.

Comunidade trans e Dance music: um apagamento histórico?

Já parou para pensar em como o mundo gira em torno de políticas dominantemente conservadoras, onde a liberdade vira praticamente uma realidade difícil de alcançar? Arthur Cobat trouxe uma reflexão fundamental sobre o papel da pista de dança como local histórico de refúgio e liberdade de expressão, sobretudo para os corpos dissidentes, já que ao longo da história, o pertencimento genuíno do movimento à comunidade trans, vem sendo ignorada por muitos produtores culturais. 

Por que ainda temos poucas mulheres dentro do estúdio?

Assunto polêmico e pertinente não somente no nosso cenário nacional, como no mercado geral da música eletrônica. Felizmente estamos vendo cada vez mais mulheres a frente das cabines no comando dos decks, porém por que ainda temos poucas mulheres na produção musical? Laura Marcon fez um convite a homens e mulheres, para uma reflexão quanto ao panorama musical contemporâneo, com participação de artistas e profissionais do mercado da música.

Lei Rouanet: Incentivo cultural para quem exatamente?

Isabela Junqueira trouxe ao nosso acervo, uma interessante discussão e direcionamento sobre a Lei Rouanet, um dos principais incentivos culturais do nosso país. A polêmica em torno do conceito, e de seus benefícios e beneficiários, é um assunto em voga que é expressamente pertinente ao mercado da música eletrônica, e foi esclarecido pelas palavras da redatora. Confira!

Quem são os designers por trás de algumas das principais capas de música eletrônica do Brasil?

Trabalhos que vão além da curadoria musical, e que se completam na expressão visual. Laura Marcon trouxe à tona os belíssimos trabalhos por trás das principais capas de lançamentos de música eletrônica no Brasil, criadas por ilustradores e designers, quais apresentam trabalhos que transbordam qualidade e comprova a relevância da arte visual dentro desse espectro.

A histórica relação entre Santa Catarina e o House Progressivo

Em toda cena musical de relevância, dentre os diversos estilos que ela recebe e produz, algum sempre acaba se associando com maior intensidade, criando  laços profundos e em consequência alterando a percepção musical de toda uma geração de clubbers. Em Santa Catarina, não aconteceu diferente. Quando olhamos para trás, é flagrante a ligação com o House Progressivo, e Jon Fachi resgata através da história a curiosa relação que se perdura cada vez mais forte.

O que pode ser feito para viabilizar o debate real sobre redução de danos?

 Muito se fala sobre redução de danos, que em tese significa: “um conjunto de medidas dirigidas às pessoas que não conseguem ou não querem parar de usar drogas, e que têm como objetivo reduzir os riscos ou danos causados pelo uso”. Bom, a iniciativa teórica é bastante pertinente, porém como poderemos colocar tais medidas em prática de forma efetiva? Ágatha Prado trouxe algumas sugestões para a viabilização do debate real sobre o assunto.

Quem mudou mais em 30 anos: House ou Techno?

Idas e vindas além de infinitos caminhos cruzados. Será que ambos estilos musicais são tão diferentes nos dias de hoje? Caio Stanccione fez um recap histórico e trouxe à luz as transformações que cada uma das vertentes mergulharam ao longo das últimas décadas, de acordo com as tendências e a evolução de cada movimento.

Estamos prontos para o impacto do Tiktok na indústria musical?

Lá em 2020, quando o TikTok ainda estava dando vistas de seu crescimento meteórico, Manoel Cirilo abriu a reflexão sobre o impacto da rede social na indústria musical. Editorial visionário na época, já que hoje podemos afirmar que a rede vem exercendo um poder fenomenal na expansão da música Pop e até mesmo eletrônica. 

A música conecta.

A MÚSICA CONECTA 2012 2025